1 comentários 5 de mar. de 2009

2 minutos e meio de perfeição:



:)

3 comentários 4 de mar. de 2009

Após o curto hiato que se instalou depois de Air, de apresentações do Agua de Annique, promissora carreira solo pós-Gathering de Anneke, Pure Air vem à tona, complementando a musicalidade da cantora e colocando à prova seus interesses musicais.
Realmente, Agua de Annique é mesmo um projeto solo e chega ao ponto de ser bastante intimista, levando em consideração as letras que parecem mesmo fazer parte da vida de Anneke, e cantadas de maneira apaixonada.
O álbum é um acústico sem músicas inéditas, assim como acontece com o Hindsight, dos depressivos ingleses do Anathema, com a diferença das participações especiais que Anneke descolou, que casam com a sua voz e a sua melodia. Os participantes são: Sharon den Adel (Within Temptation), Danny Cavanagh (Anathema), John Wetton (Asia, King Crimson), Arjen Lucassen (Ayreon), Niels Geusebroek (Silkstone) e a cantora Marike Jager (não me pergunte quem é essa).
A tracklist é muito variada e se baseia em pop/folk, mescladas com a aura etérea da cantora. Temos a melhor versão já feita para a música de Damien Rice "The Blower's Daughter" (porcamente traduzida e interpretada por Ana Carolina e Seu Jorge); versão linda de Ironic, de Alanis Morissette; Valley of The Queens, do Ayreon e Somewhere, que é uma música do Within Temptation, onde Sharon e Anneke fazem um dueto belíssimo. As versões acústicas das músicas de Air estão sem defeito algum.
Pure Air é um álbum 'mais do mesmo', recomendado com força, muita força e, indispensável para quem quer saber o que vem por aí em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Avante.

3 comentários 10 de fev. de 2009

Para quem admira Red Hot Chili Peppers (admira, não tô falando dos fanboys da banda) o grande lançamento já está por aí. The Empyrean.

Para quem está por fora, este é o nome do mais novo trabalho do pintor/poeta/guitarrista John Frusciante, que é um artista completo. Tão completo que passou um período por tratamentos de reabilitações para se livrar dos seus mais amargos vícios e ainda está inteiro, compondo e se dedicando cada vez mais a fazer belas melodias.
Sobre o CD? Simplesmente fenomenal. Acho que eu nunca ouvi algo semelhante na minha vida. John Frusciante desta vez quebrou o nosso mais novo paradigma da música ser diferente da arte e consequentemente, mais puxada para o comércio. O disco é totalmente viajante, marca registrada do nosso querido John, mas não é simplesmente isso. A maioria dos CDs de guitarristas do calibre de Fruscinante consistem de técnicas apuradas e mostram suas destrezas com a guitarra. Não é o caso de John. As músicas são belas, lotadas de sintetizadores e de vocalizações que chegam a dar calafrios. Temos músicas de vários humores, cores e sentimentos. A introspectiva e pseudo-pop Unreachable, as quase espirituais Dark Light e God, a orgásmica Central e a deliciosa e triste Heaven provavelmente serão as melhores do CD. Não melhores, as que mais marcam mesmo. Músicas que são capazes de ficar na sua cabeça uma semana inteira, quem sabe um mês. Mas não espere a simplicidade do Red Hot, pois se você ouvir este CD nesta expectativa, com certeza você irá ficar frustrado. Relaxe, coloque o CD para rodar e mergulhe neste portal de sentimento que John Frusciante criou.

2 comentários 27 de jan. de 2009

Trazendo consigo as belezas do New Prog e o feeling introspectivo, o Mayan Factor é uma banda com um som muito diversificado, que utiliza a influência Maia e toda a cultura moderna em suas melodias. Percussões, baixos numa pegada mais tribal e teclados mais atmosféricos fazem a mescla do som étnico com a maioria das bandas de New Prog que temos por aí.
A banda de Maryland certamente não desapontará quem ouve músicas feitas com mais carinho e mais sentimento. A bonita voz de Ray e seus violões, fazem de Lake Ch' uma experiência acústica totalmente nova.
O álbum contém a belíssima Warflower, a animada Aim For The Sun e a extremamente triste Beauty and the Beast, além das demais músicas, que não deixam o nível do trabalho cair. Há inclusive um rap no meio do CD, muito bem colocado.
Recomendado para quem gosta de dredg, Oceansize, Radiohead e para os simpatizantes de baladas acústicas.

Links nos comentários!

30 comentários 20 de jan. de 2009

1 comentários 19 de jan. de 2009


Patrick Steven Morrissey é britânico de Manchester, fundador e ex-líder do The Smiths, banda que marcou a década de 80 como uma das bandas mais emblemáticas da década e do Post-Punk.
Years of Refusal é o nono álbum solo de Morrissey, onde ele mostra o porque de toda sua fama e de sua grande e sólida carreira. O álbum contêm as letras ácidas e irônicas inerentes à sua carreira, ainda que, mostre uma musicalidade jovial, com riffs pegajosos batidas rock'n'roll aliadas às características de pós-punk que cresceram e amadureceram com ele. Muito embora Years of Refusal seja bem menos depressivo do que os antecessores, encontramos aqui todos os elementos que os fãs do rapaz procuram, além da inigualável voz.
Para aqueles que não conhecem o trabalho de Morrissey, fica aí uma ótima iniciação, para aqueles que conhecem, um ótimo novo álbum para uma carreira gloriosa.

Namaste!

1 comentários 6 de jan. de 2009

No cenário Stoner, algumas bandas são muito prestigiadas, apesar de fazer sucesso comercial baixo. Mas a qualidade das bandas e a originalidade dos integrantes não são afetadas. A banda de Maryland, Clutch é uma daquelas bandas que possuem este tal prestígio, e um contrato com a DRT Entertaiment, uma gravadora que têm nomes como The Rasmus e Gentle Giant no seu currículo. O som do Clutch é uma mescla irreverente entre o Stoner Metal, o Sludge, o Hardcore, o Groove e o Blues. Com letras engraçadas, fantasiosas e cheias de referências, o Clutch vem conseguindo conquistar vários fãs pelo mundo afora, mas a banda não faz o sucesso que merecia, e ninguém sabe explicar realmente o porquê, pois a banda possui tudo para dar certo: guitarras cativantes? Confere. Melodias grudentas? Confere. Vocalista barbudo no melhor estilo System of a Down? Confere. Títulos de músicas espertinhos e letras engraçadas? Confere. Clipes bem feitos e bem-humorados? Confere também.

Talvez o Clutch tenha sido descoberto pelos fãs tarde demais. A saturação da cena Stoner/Sludge deve afetar muito o Clutch, mas não afeta o Black Label Society... vai entender.
Eu recomendo para quem puder, baixar este álbum e ouvir, sem muito compromisso. É muito difícil ouvir algo tão empolgante, tão bem feito, tão divertido e de tanto bom gosto como Blast Tyrant.

Avante!

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0 comentários 5 de jan. de 2009


O Cynic é uma banda norte-americana, mais especificamente de Miami, que ganhou um status cult e muitos seguidores no começo da década de 90 quando em 1993 lançou seu debut Focus, onde mostrou o seu visionário e originalíssimo death metal técnico e progressivo com muitos elementos de Jazz-Fusion. Mais ou menos um ano após o lançamento de Focus, o Cynic encerrou suas atividades e se tornou uma lenda do technical death.
Eis que em 2006 o Cynic se reuniu e em 2007 excursionaram pela europa, mostrando a música que muitos esperaram ouvir por mais de uma década. Então em 2008 eles lançam seu segundo álbum de estúdio. Traced in Air segue o que o Cynic inaugurou com o Focus, o Jazz-Fusion aliado ao metal, embora pode-se dizer que Traced in Air, ainda que conte com vocais guturais aliados a voz etérea de Paul Massvidal, é um álbum mais sereno e menos brutal.
A técnica refinada e complexidade das composições continua a marca registrada do Cynic, que mostra que mesmo após 15 anos sem lançar albuns, ainda sabem muito bem a receita da boa música. Ouça!

Namaste!

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