0 comentários 29 de fev. de 2008


Uma típica pérola. Você nunca encontrará discos como este por aí. Marillion com certeza é um dos ícones não tanto do Neoprog, como sim da própria música progressiva em geral.
Script For A Jester's Tear é um disco ousado, polêmico e o melhor de tudo: dramático. E é esse drama que a banda gostaria de transpor, e o faz muito bem. As seis músicas do disco mesclam tudo o que Fish sentiu, passou e pensou; fazendo do álbum algo ultra-româtico e subjetivo.
A dramaticidade do vocalista Fish é tanta que ele chegou a fazer performances teatrais de tirar o fôlego. Um intérprete que canta com todo o sentimento possível. Até fantasiado ele fica.
Os solos de guitarra de Rothery embalam todo o clima dramático do álbum e são grandes, muuuuito grandes e cheios de feeling. Os elementos folk foram muito bem categóricos, colocados na hora certa e do jeito certo.
Engana-se quem diz que Marillion com Fish nos vocais seja um cópia barata da famosa banda Genesis. O Marillion está muito além disso.
E esse álbum me arranca lágrimas.

Avante!

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Assim como a esmagadora maioria das bandas norueguesas, o Green Carnation começou como um projeto de metal extremo, mas teve seu foco alterado antes de seu primeiro album, Journey to the End of the Night (2001), quando a banda partiu para os lados do 'Dark e Doom Metal'.
Após o primeiro album, surgiu, o que pra mim é uma das maiores obras musicais desta década. o Light of Day, Day of Darkness. Um album denso, sombrio e intenso. O mais interessante deste album, é que ele consiste em apenas uma música, homônima ao título que possui 60:06 min de duração. Um verdadeiro épico, que narra o contraste de sentimentos do líder da banda Terje Vik Schei (aka. Tchort), que passou pela mesma época de sua vida, a perda de um filho e o nascimento de outro.
O album é delicioso do começo ao fim, os minutos passam sem que aquele peso característico das grande suítes progressivas abata o ouvinte.
Após outros três albuns e dois dvds, sendo que em um deles, metade da música Light of Day, Day of Darkness é executada, em 2007 Tchort anunciou a saída de todos os membros do Green Carnation, sem explicações aprofundadas e declarou que continuará a fazer música sob o nome de Green Carnation porém não as executará mais ao vivo. Uma pena. E previsto para 2008 está o novo album de Green 'Tchort' Carnation, chamado Rise and Fall of Mankind.

Namaste!

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Senha: bunalti.com
link retirado do blog BlackDeathMetalArchives



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Com a vinda do Iron Maiden ao Brasil, decidi fazer o post desse álbum, pois as músicas da turnê Somewhere Back In Time vão até ele. (com exceção da imortal Fear of the Dark)

Com o auge da carreira e o lançamento bombástico de "Somewhere In Time", o Iron Maiden esbanja originalidade neste sétimo álbum. As guitarras do álbum anterior pareciam ter causado certo estranhamento em relação aos fãs, por serem extremamente sintetizadas. Então, o Iron se reúne e os músicos decidem colocar em prática uma proposta mais elaborada, com composições mais complexas, guitarras mais flexíveis e maiores tempos de música, além de manter a mesma forma vocal de Bruce Dickinson pertencente ao Somewhere In Time. Seventh Son of A Seventh Son é, com certeza, o álbum mais épico da banda, e sem dúvida, um dos menos valorizados, apesar de possuir clássicos que a banda toca com toda a sua energia até hoje, como Can I Play With Madness e The Evil That Men Do.
O Seventh Son é conceitual, mas suas músicas foram compostas de forma separada, sem qualquer vínculo umas com as outras, o que é curioso, pois o álbum não era pra ser conceitual, mas foi ao acaso. A "história" foi baseada na novela de Orson Scott Card, que conta a lenda do sétimo filho do sétimo filho, que teria poderes sobrenaturais, partindo da história de uma criança enviada para ser uma representante do bem ou do mal na terra.
Destaque para TODAS as músicas.

O show é domingo... e cabeças vão rolar até começar este bendito show. Espero uma apresentação estupenda da parte do Iron Maiden. Quem for, provavelmente me verá chorando na Hallowed Be Thy Name.

Avante!

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Klimt 1918, é a típica banda que inicialmente não desperta muita atenção, nem impressiona o ouvinte. Mas acredite, esses italianos sabem muito bem o que fazem e fazem como ninguém. Segundo a própria banda, o Klimt 1918 é uma mistura de Darkwave dos anos 80, Indie Post-Rock dos anos 90 e 00 e Hard Rock/Metal. Apesar de ser extremamente confuso, eles têm razão quanto a isso. A banda traz influências desde The Cure e The Smiths, até Katatonia e Anathema, passando por U2, Interpol e Coldplay. O som é melancolico, soa 'metal', 'pop', e 'progressivo' ao mesmo tempo, é intenso e emocionante, além de possuir excelentes e inteligentes letras do guitarrista e vocalista Marco Soellner.
Apesar de ser muito pouco conhecida, eu acredito que possam vir a ser mais conhecidos, pois têm uma qualidade impressionante, que cativa o ouvinte a cada música.
O nome é inspirado no pintor austríaco Gustav Klimt, que morreu em 1918. Uma das minhas bandas favoritas nos ultimos tempos. Recomendo fortemente para todos, mas fãs de Anathema, U2 e Interpol podem encontrar mais beleza nisso do que os outros.

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Link retirado do blog Spiral Circus


Namaste!

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Moontower é um álbum que apresenta uma veia extrema, com um trabalho progressivo e bem executado de Dan Swanö, que compôs todas as faixas e tocou todos os instrumentos. Este álbum era pra ser um Crimson III, do Edge of Sanity, mas com a saída de Swanö da banda, ele não foi lançado. Resultado? Swanö turbinou o projeto, colocou alguns teclados e seguiu com as composições, lançando um álbum sob o seu próprio nome e colocando seu próprio olho para ser a foto da capa do álbum.
Uma surpresa fenomenal, Swanö chega a me fazer lembrar de Rush, que, se tocasse metal extremo, iria soar exatamente como ele. Cada instrumento é muito bem tocado, e a mixagem está na dose certa. Os vocais são matadores. As letras falam da realidade, do Apocalipse e da vida em geral, mostrando um trabalho bastante reflexivo de Swanö.
Se você gosta de Opeth, Dark Suns ou mesmo a antiga Edge of Sanity, este álbum é nada mais que um petardo.

Avante!

Link retirado do blog Rockeiragem.

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The Hemulic Voluntary Band, é o quarto album do quarteto sueco Ritual. O som deles é o que eu chamaria de Yes do século XXI. A influência do grupo inglês no som dos suecos é evidente, ainda que, possuam uma originalidade e técnica ímpares, em alguns momentos soa como se o Close to the Edge tivesse sido regravado e remasterizado. Deixando de lado a semelhança com o Yes, o Ritual usa de uma enorme diversidade de instrumentos para compor seu som, como violino, piano, mandolina e bouzouki(!). O Ritual usa moderadamente de elementos característicos do folk e do rock progressivo para criar uma fusão bem interessante, sem soar enjoativo, nem repulsivo para aqueles que não gostam dos dois gêneros. Aliado a bela voz de Patrik Lundström, o que o ouvinte certamente encontrará neste album será uma doce surpresa, e uma agradabilíssima audição. Indicado para todos.

Download pt. I
Download pt. II

Links retirados do blog Ziltoidia Attaxx!!!

Namaste!

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Baratas e fitas isolantes resistem ao teste nuclear assim como a música resiste ao teste do tempo.

Este espaço será dedicado à divulgação da boa música, contemporânea ou passada, mainstream ou underground, agradável ou brutal. Todas unidas no mesmo lugar, sem preconceitos, unidas pela única característica comum à todas: Qualidade.
Idealizado e fundado por dois amigos que compartilham do mesmo amor pela boa música, este blog será preenchido por tudo de bom que a música e, claro, a tecnologia tem a nos oferecer.
Valendo ressaltar que encorajamos fortemente a compra dos albuns aqui postados sempre que possível, pois essa é a única forma de fazer como que o artista continue a nos presentear com sua arte.
Boa audição, divirtam-se e Shut up and Listen, Motherfuckers!