4 comentários 9 de mai. de 2010


Após o hiato interminável da banda, o material novo. A banda nova. A capa ilustra bem o que aconteceu com o Anathema: um pôr-do-sol se estabeleceu sobre a banda, pegando tudo o que tinha de bom na sonoridade que a banda construiu e ainda colocando elementos que enriquecem as músicas, deixando-as com uma atmosfera que nos faz perguntar como eles construíram essa atmosfera tão única. A resposta não poderia ser diferente: talento, sensibilidade e a produção excelente de Steven Wilson, que também já produziu o Watershed, do Opeth, bem como seus próprios álbuns com o Porcupine Tree. Se por um lado o álbum nasceu conhecido por causa de filmagens amadoras no Youtube e de demos disponibilizadas para levantar fundos para este álbum, por outro lado, foi surpreendente e provavelmente será o álbum mais sensível de 2010. As orquestrações enchem a música de forma bonita e deixam a música com uma, duas, três camadas que proporcionam uma audição mais rica a cada vez que o álbum é ouvido. A voz de Daniel Cavanagh está em seu melhor. Lee Douglas foi usada com sabedoria, para deixar o interlúdio Presence extremamente interessante, com ela cantando a introdução de Angels Walk Among Us de forma apaixonante.
As músicas já existentes por aí nas suas versões demo foram infinitamente melhoradas (ouça Anges Walk Among Us e perceba a diferença) e as inéditas são realmente bonitas e surpreendentes (Ouça Summernight Horizon, Get Off Get Out e Universal). Um dos melhores lançamentos até agora.

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