0 comentários 28 de jun. de 2008



Quando falamos de Neige, lembramos na hora de uma banda extrema francesa, o Peste Noire. Mas neste álbum, Neige deixa seu extremismo de lado e começa a se preocupar em fazer música. A intensidade de Souvenirs d'un Autre Monde encantará até os fãs mais xiitas.
Belos vocais limpos exibem uma atmosfera jamais construída antes, juntamente com a capa, que traduz o álbum como um todo.
Um álbum altamente recomendável para fãs de Post Rock e Shoegaze.

Avante!



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Faith no More é uma banda única, talvez devido à genialidade do seu frontman Mike Patton, que além de completamente insano, é um incrível compositor de música avant-garde e um senhor vocalista. Eles tiveram um grande espaço na mídia, quando ainda ativa, quando lançaram seu The Real Thing (1989), atráves do hit "Epic". Fato que faz a banda ser muitas vezes inadmissívelmente classificada como uma "one hit wonder".
Este, King for a Day, na minha opinião é o ápice criativo da banda, quando a fase insana e rebelde do Real Thing já havia dado lugar à uma maior maturidade e experimentalidade pelos membros, além da saida de Jim Martin das guitarras, para a entrada do muito mais comportado, mas não menos competente Jon Hudson.
A banda teve um ponto final interessante: Os membros perceberam que daquele ponto em diante, a produtividade e química da banda só tendia a cair, então decidiram terminar a banda no ápice ao invés de deixar que o tempo estragasse e manchasse seu nome, o que ocorreu em 1997 após o lançamento de "Album of the Year".
Hoje o baterista Mike "puff" Bordin toca com o senhor Ozzy Osbourne, o baixista Billy Gould participa de projetos de metal "extremo" como Brujeria e Fear Factory e o vocalista Mike Patton participa de seus inúmeros projetos musicais malucos como Fantômas, Mr. Bungle e Tomahawk.
Ótima pedida para fãs de Avant-garde e experimental rock/metal.


Namaste!

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Rain Dogs é uma obra bastante consistente de um dos maiores compositores que já pisaram na Terra: Tom Waits.
Com a sua voz rouca e seu jeito peculiar, Tom Waits conquistou fama e prestígio, e recebeu dois Grammys pelo seu trabalho em estúdio. E Rain Dogs é um dos ganhadores do Grammy.
Rain Dogs é a obra mais consistente de Tom e provavelmente a mais bem elaborada. Sua música sai fora de qualquer padrão, e sua forma de cantar impressiona. Os arranjos passam pelo experimental, pelo Blues, flertam com Jazz e ainda mergulham de cabeça em um Folk muito bem interpretado.
Se Waits tem fama pelo mundo afora e uma porrada de fãs fanáticos, saiba que não é à toa, ouvindo a um dos melhores álbuns que a música já pôde nos presentear.

Avante!

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0 comentários 27 de jun. de 2008


Os americanos do R.E.M já são velhos de guerra, no cenário do pop rock americano, porém nunca tinha me chamado realmente a atenção para sua música, exceto por hits como Losing my Religion. Acontece que no começo desta década eles resolveram compor e lançar uma obra como pouquíssimas na música "mainstream". Reveal é um album ao mesmo tempo experimental, introspectivo, profundo, emocionante e arrepiante. Pode ser que algumas de suas músicas sejam de mais dificil assimilação pois a maioria delas não é acessível como a banda costuma fazê-las, exceto pelo hit Imitation of Life e All the Way to Reno, que são as mais alegres e acessíveis do álbum. Me arrisco a dizer que 8 das 10 melhores canções da carreira do REM estão neste maravilhoso Reveal. Pessoalmente destaco I've Been High, Disappear, Saturn Return, Chorus and the Ring e Beachball. Coincidência ou não, estas são as faixas mais diferenciadas e experimentais da carreira do grupo, e eu pessoalmente reverencio bandas que tem a coragem de experimentar com sua sonoridade e não estagnar-se em suas fórmulas por décadas.

Namaste!

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0 comentários 23 de jun. de 2008


Logo após o primeiro lugar no meu top 2008, vem o segundo lugar. No primeiro cd solo da carreira do vocalista do Nevermore, banda de thrash metal(prog metal, heavy metal, power metal, você decide como chamar) de Seattle, realmente correspondeu às minhas expectativas. O trabalho dele como frontman do Nevermore já é reverenciado na cena do metal, por suas performances emocionantes e feeling único aliados ao seu vozeirão potente e versátil. Em Praises to the War Machine essa característica não foi mudada, Dane mostra aqui o melhor de sua voz e feeling, e também de suas letras que, como no Nevermore, abordam a humanidade, caos, psicologia e até ficção científica.
A sonoridade desse album, ao mesmo tempo em que é completamente diferente do Nevermore, ainda ecoa com os elementos característicos, como as guitarras fortemente distorcidas e o peso, mas que em PttWM são muito mais sutis e mais orientados para o Heavy Metal e, até me arrisco a dizer, com influencias de Nu-Metal. Além de contar com o interessantíssimo cover do Sisters of Mercy, Lucretia My Reflection.
Indicado para todos os fãs deste excelente vocalista, fãs do Nevermore, ou fãs do bom Heavy Metal Não-Clichê.


Namaste!

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0 comentários 21 de jun. de 2008


Depois de um tempo inativo, o blog voltará a ser atualizado. A começar pelo, que para mim, é o melhor release de 2008 até o momento. Como já disse anteriormente, no post de Dopoguerra, o Klimt 1918 apesar de bem desconhecido pelas massas, é uma das melhores bandas que circulam pelo cenário alternativo atual, tanto metal quanto rock.
Em Just in Case We'll Never Meet Again, Marco Soellner, mais uma vez, mostra toda sua nostalgia e apreço pela música da década de 80, porém o que mais impressiona nesse álbum, é o fato de que apesar de não haver nenhum elemento característico dos anos 80 visivelmente presente, o álbum possui uma aura nostálgica, algo inexplicável que remete ao passado, assim como o titulo sugere "Soundtrack for the Cassette Generation".
As características principais do Klimt se mantiveram, como os riffs prolongados, atmosféricos e muitas vezes pesados. Ainda que, a maior diferença deste album para seus antecessores seja o fato de que, dessa vez o trabalho possui uma característica muito mais atmosférica, com flertes com o post-rock, ao invés da característica pegada 'catchy' que sempre foi a marca das composições de Soellner.
O album é uma experiência intensa e deliciosa do início ao fim, mas aponto como pontos mais altos: The Breathtaking Days (via lactea) que é a faixa de abertura e a que mais flerta com o post-rock. Ghost of a Tape Listener, Just an Interlude in Your Life e a faixa de encerramento True Love is the Oldest Fear.
Lembrando também que, diferentemente dos antecessores, esse album não possui uma única estrofe cantada em italiano, o que pode desagradar gregos e agradar troianos, porém nada que interfira na arte e intensidade desse lindo album.

Namaste!


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