0 comentários 26 de mar. de 2008


Banda inglesa percursora do Post-Rock, sendo que o termo fora inventado pela revista inglesa WIRE numa resenha sobre este álbum, que possui composições suaves e delicadas. A grande curiosidade é que a banda, fora um cover de Napalm Death em seu princípio.
Recomendadíssimo para todos os fãs de Post-Rock! É algo que simplesmente deve ser ouvido!

Músicos
  • Daniel Gish - keyboards, piano, hammond
  • John Ling - bass, samples and programming, percussion
  • Mark Simnett - drums, percussion
  • Graham Sutton - vocal, samples and programming, guitar, piano, melodica, hammond
  • Neil Aldridge - triangle, programming
  • Pete Beresford - vibraphone
  • Phil Brown - flute
  • Del Crabtree - trumpet
  • Dave Ross - djembe
  • Louisa Fuller - violin
  • Rick Coster - violin
  • John Metcalfe - viola
  • Ivan McCready - cello
Tracklist:

1. "The Loom" – 5:15
2. "A Street Scene" – 5:35
3. "Absent Friend" – 8:20
4. "Big Shot" – 5:17
5. "Fingerspit" – 8:21
6. "Eyes & Smiles" – 8:30
7. "Pendulum Man" – 9:53

Avante!

0 comentários 25 de mar. de 2008


Abydos é um projeto do ator e cantor Andy Kuntz (Vanden Plas). Feito em formato teatral, Little Boy's Heavy Mental Shadow Opera, é uma obra linda cheia de cores, que conta a estória do garoto Fly. Além de um rock/metal progressivo e orquestrado muito bem executado e iluminado pela lindíssima voz do gênio Kuntz, o conceito em si é um show aparte. Vale lembrar que a peça, que conta com Kuntz no papel de Fly foi executada em Kaiserslautern na Alemanha durante a passagem da seleção brasileira na copa do mundo de lá, como parte do programa cultural do país sede. Indicadíssimo.

1. The inhabitants of his diary (1:17)
2. You broke the sun (5:39)
3. Silence (6:55)
4. Far away from heaven (5:37)
5. Coppermoon (The other side) (5:09)
6. Hyperion sunset (4:46)
7. God's driftwood (6:10)
8. Radio Earth (5:38)
9. Abydos (7:25)
10. Green's guidance for a stategy adventure game (1:17)
11. Wildflowersky (8:28)
12. A boy named fly (12:03)



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Namaste!

0 comentários 23 de mar. de 2008


O debut dos noruegueses, que e stão entre os pioneiros do Atmospheric Doom Metal. Sem dúvida um album lindo, e melancólico, que contou com os vocais de Kari Rueslåtten, antes que ela deixasse a banda, partindo para a carreira solo. Nuances melancólicas, aliadas às distorcidas guitarras e à serena e linda voz de Kari fez de Tears Laid in Earth um dos albuns mais cultuados dentre os fãs do gênero. Após a saída de Kari, o 3rd and the Mortal se distanciou do doom metal, abordando areas do rock experimental e do trip-hop, ainda sim com maestria. Se você é um fã de Anathema, The Gathering, Nightwish, Peccatum e afins, agradeça ao 3rd and the Mortal pela influência, e vá já ouvir!

1. Vandring (1:35)
2. Why so lonely (5:12)
3. Autopoema (4:35)
4. Death ~ Hymn (8:21)
5. Shaman (3:26)
6. Trial of past (5:10)
7. Lengsel (2:47)
8. Salva me (4:35)

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Namaste!

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Os suecos liderados por Roine Stolt, são considerados pro muitos 'progheads' como uma das únicas bandas dignas de representar o rock progressivo surgidas nos anos 90. Não estão errados. O The Flower Kings proporciona sem duvida uma experiência agradável e reconfortante, por mostrar a todos que ainda pode-se fazer rock progressivo como nos anos 70 sem soar retrógrado nem sem-originalidade. Adam & Eve conta com a excepcional participação de Daniel Gildenlöw (Pain of Salvation) nos vocais, que foi membro da banda por um período anterior e posterior ao lançamento do album, participação essa, que adiciona o toque refinado de seu timbre e feeling impressionantes.

1. Love Supreme (19:50)
2. Cosmic Circus (3:00)
3. Babylon (2:41)
4. A Vampires View (8:50)
5. Days Gone By (1:10)
6. Adam & Eve (7:50)
7. Starlight Man (3:30)
8. Timelines (7:40)
9. Drivers Seat (18:22)
10. The Blade Of Cain (5:00)
Download pt. I
Download pt. II

Namaste!

0 comentários 20 de mar. de 2008

Prog Metal do Oriente Médio. Exatamente isso. O Orphaned Land é uma banda Israelense, que à exemplo de muitas bandas européias, teve sua criação voltada para os lados do Death/Doom metal, e então foi se aperfeiçoando e evoluindo. A presença da musica folclórica Israelense é mais que evidente, aliado à técnica e complexidade do progressivo, e seus guturais aqui e ali, o Orphaned Land faz um som muito legal e acessível, sem exageiros progressivos nem étnicos, tudo na medida certa, fez de Mabool um excelente e aclamado album. Ouça!

"Birth of the Three (The Unification)" – 6:57
"Ocean Land (The Revelation)" – 4:43
"The Kiss of Babylon (The Sins)" – 7:23
"A'salk" – 2:05
"Halo Dies (The Wrath of God)" – 7:29
"A Call to Awake (The Quest)" – 6:10
"Building the Ark" – 5:02
"Norra el Norra (Entering the Ark)" – 4:24
"The Calm Before the Flood" – 4:25
"Mabool (The Flood)" – 6:59
"The Storm Still Rages Inside" – 9:20
"Rainbow (The Resurrection)" (Instrumental) – 3:01


Download pt. I
Download pt. II

Namaste!

0 comentários 19 de mar. de 2008


Kings of Convenience é uma dupla de músicos da Noruega, Erlend Øye e Eirik Glambek, que fazem um Folk-Pop Indie com melodias bastantes gostosas de se ouvir, utlizando de violões dedilhados e de vozes calmas para compor toda a atmosfera romântica criada pelo dueto, que chega a lembrar a época da Bossa Nova, daqui do Brasil. A suavidade do som é evidente e relaxadora além de possuir um trabalho vocal extremamente bem arranjado por parte dos dois integrantes. A banda lançou 6 singles com apenas dois álbuns e o clip da música I'd Rather Dance With you foi premiado como o melhor clipe de 2004 da MTV européia.
Recomendadíssimo pra quem cansou de riffs de guitarra.

Segue abaixo a discografia:

Avante!

Riot on an Empty Street (2004)

1. Homesick
2. Misread
3. Cayman Islands
4. Stay Out Of Trouble
5. Know How
6. Sorry Or Please
7. Love Is No Big Truth
8. I'd Rather Dance With You
9. Live Long
10. Surprise Ice
11. Gold In The Air Of Summer
12. The Build Up

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Quiet Is the New Loud (2001)

01. Winning A Battle, Losing The War
02. Toxic Girl
03. Singing Softly To Me
04. I Don't Know What I Can Save You From
05. Failure
06. The Weight Of My Words
07. The Girl From Back Then
08. Leaning Against The Wall
09. Little Kids
10. Summer On The Westhill
11. The Passenger
12. Parallel Lines

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0 comentários 18 de mar. de 2008


Oceansize é uma banda que compõe a cena do New Prog e é recomendadíssima a todos que gostem de dredg e derivados!
Frames é um dos melhores lançamentos do ano passado; com muitas influencias de Post Rock e de Rock Alternativo; além de ser bastante progressivo e viajante.
Recomendo fortemente.

Tracklist:

1.: Commemorative T Shirt
2.: Unfamiliar
3.: Trail Of Fire
4.: Savant
5.: Only Twin
6.: An Old Friend Of The Christies
7.:Sleeping Dogs And Dead Lions
8.: Frame
9.: Voorhees (bonus track)

Avante!

Download I
Download II

Retirado da imortal Lira Lisérgica, que vive no nosso s2 forever! ;)

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Essa banda, que está na lista de favoritos de 9 a cada 10 pessoas que já tiveram a oportunidade de ouví-la, e claro na minha também, começou como uma banda de Doom Metal, e é considerada parte da tríade do Doom Metal, composta por Anathema, Paradise Lost e My Dying Bride. Até aí nada demais, o barato começou quando Vincent, um dos irmãos Cavanagh, resolveu começar a cantar, no lugar dos guturais de Darren White, o até então vocalista. Daí em diante, o Anathema começou a cada vez mais se afastar do doom metal e se aproximar do rock atmosférico, com influências fortes de Pink Floyd, mas mantendo a sua melancolia inerente. Então, desde 1996 o Anathema vem desferindo na sua crescente legião de fãs um combo de obras-primas, começando por Eternity, então Alternative 4, Judgement, A Fine Day to Exit e o até então último álbum, o A Natural Disaster.
Este, que mais uma vez inova o som da banda, ainda que mantendo a linha atmosférica, melancólica e tranquila, que marca a banda, mas partindo para um plano mais experimental, onde se vê uma forte influência dos também ingleses do Radiohead. Faixas como Balance e Closer mostram esse flerte com o eletronico e o experimental. E, vale ressaltar duas faixas em especial, em que o outro irmão Cavanagh, Daniel, esse que sempre cuidou de grande parte das composições e da guitarra da banda, ataca de vocalista, nas lindíssimas Are You There? e Electricity.
Aproveite enquanto todos esperamos pelo próximo album que foi prometido para esse ano, com ansiedade.

Tracklist:

1. Harmonium
2. Balance
3. Closer
4. Are You There?
5. Childhood Dream
6. Pulled Under 2000 Metres A Second
7. A Natural Disaster
8. Flying
9. Electricity
10. Violence



Namaste!

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link retirado do blog MetalHubs

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Alice in Chains é uma banda lendária que pertence ao Movimento Grunge e divide a cena juntamente com Nirvana, Soundgarden e Pearl Jam. O som se apóia no Heavy Metal feito pelo Black Sabbath e possui um ritmo pegajoso e bem trabalhado. As músicas são embaladas pela voz extremamente Sludge de Layne Staley; este que morreu em 2002, no mesmo dia que Kurt Cobain.
Dirt é um álbum viciante. As composições mostram da onde bandas como Black Label Society vieram, e apesar de ser considerada Grunge, é um expoente e tanto para o metal. Algumas músicas formam um pequeno conceito que retrata a vida de Layne, incluindo sua auto-destruição através do vício de heroína e sua falta de perspectiva em relação ao mundo; utilizando de letras mórbidas e bem esquizofrênicas pra isso, um verdadeiro retrato sobre os efeitos colaterais das drogas em uma pessoa.

Tracklist:

1. "Them Bones" – 2:30
2. "Dam That River" – 3:09
3. "Rain When I Die" – 6:01 (Cantrell, Staley, Kinney, Starr)
4. "Down in a Hole" – 5:38
5. "Sickman" – 5:29
6. "Rooster" – 6:15
7. "Junkhead" – 5:09
8. "Dirt" – 5:16
9. "God Smack" – 3:50
10. "Iron Gland" (unlisted) – 0:43
11. "Hate to Feel" – 5:16
12. "Angry Chair" – 4:47
13. "Would?" – 3:28
14. Bonus Track

Avante!

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Senha: www.mediaportal.ru
retirado do imortal site russo.

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Release novo de uma das bandas suecas mais influentes do Gothemburg Metal. Discípulos da banda At The Gates; o In Flames está numa fase de álbuns consistentes, diferente do que tinha acontecido à banda no período de 2001~2005. O trabalho de riffs do álbum continua espetacular e melódico, assim como em Come Clarity. Com certeza será um dos álbuns mais ouvidos por mim neste mês. Empolgante, grudento e divertido. E para ajudar, todas as bônus japonesas (que são muito boas) estão incluídas no download, evitando que você tenha que baixar o EP europeu ou ir atrás das músicas depois. Sem mais.

Faixas:
01. The Mirror's Truth 03:00
02. Disconnected 03:32
03. Sleepless Again 04:08
04. Alias 04:49
05. I'm the Highway 03:41

06. Delight and Angers 03:37
07. Move Through Me 03:04
08. The Chosen Pessimist 08:14

09. Sober and Irrelevant 03:21
10. Condemned 03:33
11. Drenched In Fear 03:29
12. March To The Shore 03:26
Bonus tracks for Japan:
13. Eraser(3:21)
14. Tilt (3:48)
15. Abnegation (3:43)

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Senha:
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retirado do imortal site russo.

1 comentários 16 de mar. de 2008


Nihilistic Suicide Pop. É assim que os italianos do Spiritual Front se denominam. Um rótulo tão inesperado e interessante quanto a sua música. Uma fina mistura de Neo-folk, Pop, Melancolia, velho-oeste, Itália, música erudita, niilismo e ironia compõe a massa musical liderada pelo excêntrico Simone "Hellvis" Salvatori. Armageddon Gigolo é o primeiro 'full-track' do SF. Em 2005 soltaram dois 'split albuns', com Ordo Rosarius Equilibrio e Naevus.
Muito original e muito interessante, é o que eu tenho a dizer sobre o Spiritual Front, além de um album bem cativante, a performance ao vivo muito legal, com todos os membros da banda vestidos com batinas de padres católicos, e destilando suas letras e melodias sagazes no público. Indico que todos vejam o video abaixo, e se não sentirem uma vontade incontrolável de baixar o album, que procurem um psicólogo. Ou um blog de download de albuns de pagode. Ou não.





Namaste!

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1 comentários 13 de mar. de 2008


O impressionante Muse, que vem da Inglaterra, realmente me pegou de surpresa. Quando ouvi pela primeira vez, esperando algo do mesmo naipe das bandinhas inglesas da moda como Arctic Monkeys e seus amigos, quase cai da cadeira ao ouvir um som muito complexo, que mistura pop rock, com eletronica e metal, de uma maneira muito progressista, empolgante e impressionante. O vocalista, guitarrista e principal compositor Matthew Bellamy, além de possuir uma ótima voz, é muito talentoso nas suas composições e arranjos, um verdadeiro 'mastermind'. Uma banda realmente impressionante e completamente diferente das suas compatriotas e companheiras de geração. Indico a todos, desde fãs de brit-rock até os metaleiros que não têm preconceito contra bandas fora da cena.

Namaste!

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Crimson é um álbum da banda de Death Metal Edge of Sanity, de Finspång, cidade da Suécia. O álbum é constituído de apenas uma música homômina, de 40 minutos.
Não faria juras eternas de amor a um álbum de Death Metal, mas Crimson chega a ser apaixonante. Crimson é brilhante, espetacular. Milhões de riffs desferidos por segundo pela dupla de guitarristas da banda: Andreas Axelsson e Sami Nerberg, e um Dan Swanö extremamente inspirado nas suas vocalizações dignas de aplausos por quem ouve. Benny Larsson solta seus blastbeats e se mostra um baterista extremamente competente e, que entendeu realmente a proposta de Crimson.
Normalmente, eu fico entediado com músicas que ultrapassam meia hora, mas o listening de Crimson pra mim foi extremamente prazeroso, pois não se trata de uma obra que tenha o intuito de fazer firulinha ou impressionar; Crimson é direto! Ou o álbum apela para uma calmaria atmosférica ou para o Death Metal fudido de vez. E tudo muito bem encaixado, mas muito bem feito, fazendo do álbum algo pouco convencional. Inclusive algumas passagens acústicas e outras com teclados; e outras com dedilhados; e outra vez, Dan Swanö entra com seu gutural demoníaco, começando o Death Metal outra vez.
O conceito exibe um cenário caótico, no qual temos um mundo em que os seres humanos não podem mais gerar crianças. Para esta atmosfera de caos uma criança que nasce para o Rei e Rainha da Terra estéril. O nascimento da criança toma a vida da Rainha, e o Rei impõe para a Terra que elevem sua filha. As pessoas acham que a criança é um sinal de que Deus lhes dará de volta a capacidade de dar à luz, mas a criança cresce em uma adolescente e os seres humanos ainda não podem reproduzir. Quando o Rei morre, um cara ganha o trono lutando, e é imediatamente odiado pela população. Então, a menina faz um pacto com o capeta e massacra o novo falso rei, tomando conta da Terra. Viajado demais.
E pra ajudar, o mestre Akerfeldt participou do álbum. É uma vocalização ali, uma linha de guitarra ali; nada que ofusque o brilho da banda Edge of Sanity, mas pelo menos foi uma participação decente, e muito bem executada!
É ouvindo Crimson que se entende porque o Blackkheim despediu Dan Swanö do Bloodbath.
Conceitual, épico, com vários vocais e bem variado, tudo o que ninguém esperaria de um álbum de Death Metal. Crimson cumpre seu papel e convence com a sua magnífica (e estranha) história.

[In a very distant future, the last generation of planet earth
has come to a point where they cannot bred anymore.
When everybody had lost their faith, a child was born, but no
one could be the father, except for a god.
This child was a gift from the skies of life-divine or... ]


Avante!


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retirado do imortal site russo.

0 comentários 9 de mar. de 2008


A dupla inglesa formada pelo vocalista Morrissey e o guitarrista Johnny Marr, são responsáveis pelas composições de uma das mais influentes bandas inglesas da década de 80.
Apesar de uma curta carreira que contou com apenas 5 albuns antes de anunciar o fim da banda, os garotos de Manchester influenciaram muitas bandas de todo mundo, como Radiohead, Coldplay, Belle and Sebastian, Placebo, Interpol e, no Brasil, o Legião Urbana, cujo lider Renato Russo não tinha pudor em 'se inspirar' em suas letras, composições e até estilo de se vestir de Morrissey.
O Smiths, junto com o The Cure, são os ícones do movimento Pós-Punk, ainda que muitos prefiram rotulá-lo como Indie Rock ou até mesmo Gothic Rock, o que é um exagero, pois apesar de muitas de suas composições serem melancólicas e carregadas com letras pessimistas e até depressivas, que parecem ter sido escritas para jovens reclusos e deslocados da dura sociedade inglesa da década de 80, o Smiths nem de longe chega a soar como o gothic rock de Clan of Xymox ou Sisters of Mercy.
Um ícone dos anos 80 e do rock em geral, pois The Queen is Dead certamente está em alguma lista de melhores albuns de todos os tempos que você pode ter tido a oportunidade de folhear em alguma revista por aí.

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Namaste!

0 comentários 6 de mar. de 2008


O excêntrico Sleepytime Gorilla Museum, proveniente de Oakland, California, é um dos grupos mais 'famosos' do avant-garde moderno. Conhecidos pelas suas experimentações, que envolvem influências desde Univers Zero e Art Zoyd, até Sepultura e Björk. O estilo do SGM pode ser rotulado desde RIO (Rock-in-Oposition) até avant-garde metal, que apesar de contar com vocais muitas vezes guturais de Nils Frykdahl, de metal não possui muito. Além dos rosnados de Nils, a banda apresenta os vocais de Carla Kihlstedt que facilmente remetem à islandesa Björk.
O Sleepytime, construiu sua carreira e seu nome, não só em cima de sua música excêntrica, complexa e caótica, mas também com suas letras que imitam o antigo movimento literário alemão Sturm und Drang, que teve como Goethe como exponente, além de ter marcantes perfomances dadaísticas no palco. Com certeza uma banda interessantíssima. Para uma pequena amostra, veja o lindíssimo video para Helpless Corpses Enactment:



Namaste!

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link retirado de Localretard-Media



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El Cielo é um trabalho da Band Californiana dredg (com 'd' minúsculo mesmo) que faz um Rock Progressivo mais moderno na linha de Pineapple Thief, com melodias carregadas de emoção que nos remetem às melhores coisas que o Coldplay já pôde fazer. El Cielo é o trabalho mais progressivo e mais interessante de todos, e foi uma revolução comparado com o seu anterior, que mantinha algo mais pesado e mais sem alternâncias. E é justamente essa alternância que faz El Cielo tão especial e tão espacial, tão introspectivo, tão íntimo. Os ritmos desembocam de uma calma atmosfera musical para uma explosão instrumental de forma sublime, juntamente com os vocais de Gavin Hayes que são maravilhosos e se tornam atmosféricos e assustadores com os sintetizadores utilizados na produção do disco.
O álbum é totalmente conceitual e aborda tanto o tema da Catalepsia Projetiva, quanto um quadro de Salvador Dali, intitulado de "Dream Caused by the Flight of a Bee Around a Pomegranate One Second Before Awakening" (Sonho causado pelo vôo de uma abelha ao redor de uma romã um segundo antes de acordar) que mostra um segundo antes do despertar abrupto de uma mulher, caracterizando a forte influência Freudiana na pintura Surrealista e também na tentativa de Dali representar os sonhos através de suas pinturas.

Avante!

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0 comentários 4 de mar. de 2008

Muito provavelmente uma das mais originais bandas que eu ouvi nos ultimos tempos. Os suecos do DSO fazem um som riquíssimo com suas misturas inusitadas de música erudita, eletronica, swing, metal e até ritmos latinos de uma forma muito divertida e empolgante. Liderada pelo visionário Daniel Hakanson, o DSO conta com um vocal feminino lírico como principal artefato vocal, apesar de que, em algumas faixas como a curiosa e empolgante Poetic Pitbull Revolutions, o vocal afinado de Annlouice Loegdlund divide espaço com um vocal masculino.
Eu posso falar o quanto quiser do som do DSO que ainda não posso de forma alguma pintá-lo na sua mente, o som é único e muito surpreendente. A banda gira em torno de um conceito, que os membros tomam como real, porém é questionável, em que uma banda do século XVI é caçada na Suécia, por conquistar uma legião de fãs e fazer ferrenhas criticas a igreja e ao estado, sendo esses antepassados dos membros da DSO, que receberam cartas como herança e se reencontraram criando a banda. Mesmo que não seja verdadeiro, como eu acredito que nao seja, é bem interessante e criativa. Bom, indico fortemente que todos dêem uma checada no som deles, pois é o avant-garde mais acessível que eu já tive o prazer de ouvir e com certeza vai agradar a muita gente.

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link retirado do blog Nocturnal Daemon

Namaste!

0 comentários 3 de mar. de 2008


Impossível expressar o que foi aquilo que presenciei em São Paulo algumas horas atrás, mas vou tentar sintetizar o que houve por lá.
Depois de mais de três horas esperando na fila e no sol e mais algumas horas de espera na pista, a banda de abertura da filha do baixista Steve Harris subiu ao palco. E digamos, que não é a abertura ideal para o Iron Maiden. Um hard rock ou talvez power pop, não sei bem dizer, mas além dos solos de guitarra todos iguais e sem nenhuma criatividade, baterista e baixista que nao fazem nada alem do que são programados e a esforçada, porém fraca vocalista Lauren Harris, entediaram o público de mais de 40 mil pessoas, mesmo com um setlist curtissimo de não mais que meia hora. Creio que o fato de ser filha de Steve Harris, deu à Lauren um certo crédito pois não chegou a ser vaiada nem apedrejada pelo público como já aconteceu até com Skid Row. Ainda que tocou para milhares de pessoas dando 'tchauzinho', o público até que se comportou bem diante daquela péssima demonstração de como fazer música comercial. Após uma enérgica comemoração do público quando anunciou tocar a ultima musia da noite, que ainda nao era noite, Lauren e seus amigos deixaram o palco e deram lugar à expectativa.
Poucos minutos antes do início do show, uma chuve forte caiu sobre o estádio levando o publico ao delírio. A visão da chuva diante das luzes ascesas do palco que encarava 40 mil pessoas clamando "Maiden, Maiden, Maiden" dificilmente será apagada da minha memória.
Até que finalmente dando sinal de vida, os telões começaram a mostrar imagens anteriores da turnê, ao som de Transylvania. Logo depois iniciou-se Churchil's Speech, o famoso discurso de Winston Churchill, ilustrado por imagens da segunda guerra mundial, culminando na entrada triunfal de Bruce Dickinson e seus amigos no palco, com a destruidora Aces High, que levou a multidão presente à loucura.
Aces High foi sucedida por 2 Minutes to Midnight e por Revelations, que foram intercaladas como muitos pedidos de "Scream for me São Paulo!", brincadeiras e risadas pelo simpaticíssimo showman Bruce Dickinson. Até aí, o som apresentava algumas falhas e a voz de bruce soava um pouco rouca, talvez por estar ainda fria, aí que o plano de fundo do palco sai rolando e dá lugar à imagem de The Trooper. Quando a música começa, Bruce aparece vestido com a famigerada roupa de soldado inglês e com a bandeira da inglaterra em mãos, destruindo todas as possíveis imagens negativas que o som poderia ter causado à alguem.
Bruce trocou de roupas também em Powerslave onde usou a famosa máscara e em Rime of the Ancient Mariner, onde durante o solo o estádio que estava envolto em escuridão foi banhado por luzes de isqueiros e celulares que fizeram um espetáculo visual a parte. Por falar nisso, o público em si foi um espetáculo, onde diversas vezes durante o show parei de cantar e gritar para ouvir a multidão cantando em uníssono com Bruce. Essa foi seguida por Number of the Beast, que em qualquer circunstância é sempre bem-vinda pelo público.
Veio então a sequência destruidora de heaven Can Wait, Run to the Hills, Fear of the Dark, esta que na minha opinião, foi o ponto alto do show, mesmo sendo uma música já 'batida'. Logo após veio Iron Maiden, que trouxe ao palco o sempre presente Eddie gigante duelando com o 'freestyler' e energético Janick Gers. A banda foi para os bastidores, voltando logo após com Dave Murray e um violão, onde Bruce brincando com ele e a platéia deu inicio à Moonchild. Outro ponto alto do show. Após The Clairvoyant, veio o gran-finale que todos aguardavam ansiosamente. Hallowed Be Thy Name, é sempre um show à parte, começando lentamente e explodindo energéticamente levando todos a gastarem o resto de suas energias pulando e cantando.
Ao fim de HBTN, o Iron Maiden despediu-se, e deixou o palco e deixou em todos os presentes mais uma vez a certeza de que eles fazem o maior espetáculo no mundo do rock e do metal, e que a energia que estes senhores emanam em cima do palco é sobrenatural.
Enquanto todos deixavam o estádio as luzes do palco se ascenderam novamente e um surpreendente playback da música de Monty Python, Always Look on the Bright Side of Life, começou a tocar. Dando a última surpresa agradável que aquela noite teve para todos os presentes que certamente nunca se esquecerão daquele fantástico e memorável show. Up the Irons!

Namaste!

0 comentários 1 de mar. de 2008


Aposto que quem ouviu Agalloch pela primeira vez sem saber de sua origem, nunca imaginou que esta banda é oriunda dos Estados Unidos. Soa mais escandinavo do que americano, esse que é o segundo album de estúdio do Agalloch.
Quando o som rola em "The Mantle", o que ouvimos são violões e tambores que dão uma ambientação muito folk que prolongam-se por todo o album.
O que claramente vem à mente ao ouvir "The Mantle" é uma floresta no inverno, assim como sugere a curiosa capa do album. O som é um híbrido de Folk, Doom e Progressive metal, que juntos criam uma sonoridade única e que se aproxima do que poderia se chamar de "Post-Metal".
Os vocais de John Haugm alternam entre gélidos vocais rasgados e hipnotizantes vocais limpos, que se encaixam perfeitamente com o andamento instrumental e o ambiente que o Agalloch impregnou com maestria nesse album.
A hipnotizante mescla de melancolia, com elementos progressivos e folclóricos, transformam "The Mantle" em uma aventura única, banhada à cores frias em uma floresta congelada pelo inverno. Excelente, único e supreendente!


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Senha:suicide

link retirado do blog: Pagan Reign


Namaste!