13 de mar. de 2008


Crimson é um álbum da banda de Death Metal Edge of Sanity, de Finspång, cidade da Suécia. O álbum é constituído de apenas uma música homômina, de 40 minutos.
Não faria juras eternas de amor a um álbum de Death Metal, mas Crimson chega a ser apaixonante. Crimson é brilhante, espetacular. Milhões de riffs desferidos por segundo pela dupla de guitarristas da banda: Andreas Axelsson e Sami Nerberg, e um Dan Swanö extremamente inspirado nas suas vocalizações dignas de aplausos por quem ouve. Benny Larsson solta seus blastbeats e se mostra um baterista extremamente competente e, que entendeu realmente a proposta de Crimson.
Normalmente, eu fico entediado com músicas que ultrapassam meia hora, mas o listening de Crimson pra mim foi extremamente prazeroso, pois não se trata de uma obra que tenha o intuito de fazer firulinha ou impressionar; Crimson é direto! Ou o álbum apela para uma calmaria atmosférica ou para o Death Metal fudido de vez. E tudo muito bem encaixado, mas muito bem feito, fazendo do álbum algo pouco convencional. Inclusive algumas passagens acústicas e outras com teclados; e outras com dedilhados; e outra vez, Dan Swanö entra com seu gutural demoníaco, começando o Death Metal outra vez.
O conceito exibe um cenário caótico, no qual temos um mundo em que os seres humanos não podem mais gerar crianças. Para esta atmosfera de caos uma criança que nasce para o Rei e Rainha da Terra estéril. O nascimento da criança toma a vida da Rainha, e o Rei impõe para a Terra que elevem sua filha. As pessoas acham que a criança é um sinal de que Deus lhes dará de volta a capacidade de dar à luz, mas a criança cresce em uma adolescente e os seres humanos ainda não podem reproduzir. Quando o Rei morre, um cara ganha o trono lutando, e é imediatamente odiado pela população. Então, a menina faz um pacto com o capeta e massacra o novo falso rei, tomando conta da Terra. Viajado demais.
E pra ajudar, o mestre Akerfeldt participou do álbum. É uma vocalização ali, uma linha de guitarra ali; nada que ofusque o brilho da banda Edge of Sanity, mas pelo menos foi uma participação decente, e muito bem executada!
É ouvindo Crimson que se entende porque o Blackkheim despediu Dan Swanö do Bloodbath.
Conceitual, épico, com vários vocais e bem variado, tudo o que ninguém esperaria de um álbum de Death Metal. Crimson cumpre seu papel e convence com a sua magnífica (e estranha) história.

[In a very distant future, the last generation of planet earth
has come to a point where they cannot bred anymore.
When everybody had lost their faith, a child was born, but no
one could be the father, except for a god.
This child was a gift from the skies of life-divine or... ]


Avante!


Download
senha:
www.mediaportal.ru
retirado do imortal site russo.

0 comentários:

Postar um comentário