0 comentários 8 de ago. de 2008




Pra quem gosta de vocal rasgado (e limpo, em alguns momentos), riffs fortes, bateria rápida, muito rápida e solos extremos, Trivium é uma ótima, repito, ótima pedida.
É a típica banda que faz você sentir uma vontade insana de exclamar: Filhos da ****!" Por serem tão bons!
Matt Heafy, vocal e guitarrista, tem uma voz e um estilo de vocal que lembra James Hetfield (É claro, tirando a parte do vocal rasgado). Além de um ótimo vocal, Matt é um excelente guitarrista, fazendo solos um tanto quanto rápidos e intensos. A bateria, assim como os riffs e os solos, é daquelas que fazem você voltar a música só pra ouvir tal parte de novo, é totalmente excelente.
Ascendancy é um álbum mais extremo deles, músicas mais pesadas e vocal quase sempre rasgado.
Futuramente postarei o último álbum que é mais "calmo" e no qual Matt não usa tanto vocal rasgado.


É isso aí!

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0 comentários 7 de ago. de 2008


Muitos não vão com a cara de EPs, eu pessoalmente os adoro. Geralmente as bandas fazem EPs para mostrar trabalhos que ficaram 'diferentes' ou 'experimentais' demais para os seus álbuns, e é aí que mora a genialidade. Voltando para o tema do post, o Agalloch não necessita de EPs para mostrar seus trabalhos mais diferentes pois toda sua discografia é feita disso, mas The White, 'continuação' de The Grey (2004), é uma pequena obra de arte moldada no clima gélido e soturno característico da música da banda. The White é composto por 7 músicas com não mais que 7 minutos cada, que mostram um absurdo de criatividade, atmosfera e paixão. Todas músicas abordam o lado folk, deixando vocais rasgasdos, guitarras pesadas e baterias estrondosas de lado, criando uma atmosfera estonteante e melodias de guitarra ou violão que tiram o fôlego do ouvinte a cada faixa.
Não sei se existe conceito no EP, mas o que não pude deixar de notar, foram citações ao filme The Wicker Man (1982) em 3 faixas do álbum. The Isle of Summer, referência à ilha do filme chamada Summerisle, além de uma canção de criança cantada por elas no começo do EP, vê-se tambem referencias em Sowilo Rune, onde no final da música há um diálogo do filme e em Summerisle Reprise. Uma pérola musical não muito difundida por aí mas que sem dúvida, merece todo respeito e admiração dos fãs da boa música.

Namaste!


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0 comentários 5 de ago. de 2008


Bom, vou começar essa resenha como quem nunca ouviu Damien Rice nas rádios, nas novelas, na mídia em geral. As pessoas comparam a música de Damien com a do irritante James Blunt.
É aí que mora o equívoco: Damien Rice neste CD, "O", se manifesta um músico apaixonado. Um músico que toca para a alma das pessoas, aquele quê de tragédia moderna que as pessoas encaram hoje em dia.
Após um atrito com a sua primeira banda, Damien se muda para a Itália para viver do que plantava e sair cantando na rua para descolar algumas moedinhas. Talvez isso seja mídia, mas eu perfiro acreditar que não.
Com novas idéias em mente, Damien chama Vyvienne Long, que toca piano e violoncelo; Shane Fitzsimons no baixo; e Tomo na percussão; além da linda Lisa Hannigan, para gravar um álbum.
O álbum foi gravado em seu quarto. Felizmente o álbum atingiu proporções gigantescas após o boom da música "The Blower's Daughter".
O cantor já cantou Creep, do Radiohead e a capa de "O" se parece muito com uma capa do The Cure, prova cabal de que, apesar de provinciano, Damien Rice tem uma quedinha pelo Rock Alternativo.
Para quem gosta de Pop, Rock Alternativo, Folk ou mesmo de música depressiva, Damien Rice tá aí, e acredite: ele realmente merece todo o sucesso que faz.

Avante.

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O quarto cd solo de Devin Townsend aka. HevyDevy(Straping Young Lad, The Devin Townsend Band) é um trabalho bem interessante, desenvolvido pelo, no mínimo, excêntrico músico canadense. Terria, tem uma sonoridade única proveniente da fusão improvável e muito bem executada dos gêneros Industrial Metal e Ambient/Post-Rock. Acredite se quiser, Terria é um metal industrial que soa Post, contendo claro muitos elementos do metal progressivo. Townsend além de usar de guitarras pesadas usa o seu vocal 'rasgado' em alguns momentos, tornando o álbum mais versátil com sua sonoridade experimental e diversificada, alternando entre leves vocais limpos e gritos guturais escabrosos. O trabalho de guitarra é outro destaque no álbum, pois essa é a especialidade de Devin, apesar de geralmente executar todos instrumentos na sua carreira solo. Um trabalho interessante, vale muito a pena ser conferido, para conhecer uma das figuras mais carismáticas, inusitadas e criativas da cena metal atual.

Namaste!


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0 comentários 3 de ago. de 2008


Após o debut Showbiz, e as comparações com o Radiohead, o Muse partiu para o seu segundo trabalho: Origin of Symmetry. E que trabalho! Origin of Symmetry além de ter lançado o Muse para o mainstream, chega a apagar o brilho de Showbiz, com toda sua consistência e impacto. O álbum começa com New Born, que além de uma das músicas mais progressivas do Muse é uma das mais empolgantes e pesadas. Vem seguida de Bliss, Space Dementia , Hyper Music e Plug in Baby, que são recheadas de sintetizadores, efeitos e pianos, além dos refrões poderosos e grudentos e a excelente voz limpa e falsetada de Matt Bellamy. O álbum inteiro é notável, mas a música que mais me chama atenção nesta obra é a experimental Micro Cuts, que é uma obra musical única, com o incrível falsete de Bellamy e os riffs de guitarra que chegam a lembrar Rage Against the Machine em alguns momentos.
Resumindo, Origin of Symmetry mostrou ao mundo, uma power trio que viria para figurar entre os grandes conjutos do mundo, mostrou o genial e talentosissímo frontman Matthew Bellamy e mostrou que os britânicos realmente tem um excelente gosto musical ao colocarem Plug in Baby e New Born entre os 10 maiores hits daquele ano. Essencial.

Namaste!


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0 comentários 2 de ago. de 2008



São sinônimos para Jason Becker: Felling, Velocidade, Harmonia, Técnica...
Tudo o que um guitarrista deveria ter, esse menino de 16 anos tinha, e com certeza, espantava a todos com seu estilo neo-clássico, devido ao seu estudo sobre a obra de Niccolò Paganini, grande violinista do século XX.
Jason Becker porém teve uma tragetória de vida trágica. Se aos 16 ele era sucesso e aos 20 provavelmente atingiria seu auge ao ser chamado para tocar com David Lee Roth (Van Hallen), para substituir nada mais nada menos que Steve Vai, aos quase 21, Jason começa a se sentir mal, tendo muita fraqueza nas pernas. Algum tempo depois, foi então diagnosticada a doença: Escleorose Lateral Amiotrófica - uma doença degenerativa e incapacitante, ainda sem cura. Mas isso não deixou nosso herói abatido e até hoje, aos 39 anos, continua compondo e fazendo álbuns de qualidade com a ajuda de programas de computador, mesmo só movimentando os olhos. Por isso Jason Becker virou um mito, e com certeza afirmo, que hoje ele seria o melhor guitarrista do mundo. Mas antes da tragédia Becker construiu álbuns belíssimos em carreira solo ou acompanhado.
Perpetual Burn (Shrapnel) é um deles e retrata um Jason virtuoso e mais do que nunca inspirado.
Na época de lançamento deste disco, Jason tinha um projeto com o guitarrista do Megadeth, Marty Friedman, chamado Cacophony (um duo de guitarras fantástico e imperdível, que provavelmente será abordagem de um post mais pra frente), e muitos fãs esperavam de Jason o mesmo de seu trabalho com Marty (que faz participação especial em duas músicas como guitarrista convidado), pelo menos em questão de qualidade; e Jason não deixou ninguém desapontado, fazendo um trabalho deslumbrante e acima da média. Este disco contém tudo o que se pode imaginar de um Guitarrista tão talentoso como ele; peso, energia, vibração e maestria. Mostrando suas influencias da música clássica, Becker arrepia até mesmo o mais insensível à música com seus solos e riffs marcantes. Para os amantes de cds e artistas do estilo instrumental e amantes do instrumento mais potente do mundo, Perpetual Burn tem que estar contido na coleção, sem desculpas.

Listen Free, Or Die Hard!