2 de ago. de 2008



São sinônimos para Jason Becker: Felling, Velocidade, Harmonia, Técnica...
Tudo o que um guitarrista deveria ter, esse menino de 16 anos tinha, e com certeza, espantava a todos com seu estilo neo-clássico, devido ao seu estudo sobre a obra de Niccolò Paganini, grande violinista do século XX.
Jason Becker porém teve uma tragetória de vida trágica. Se aos 16 ele era sucesso e aos 20 provavelmente atingiria seu auge ao ser chamado para tocar com David Lee Roth (Van Hallen), para substituir nada mais nada menos que Steve Vai, aos quase 21, Jason começa a se sentir mal, tendo muita fraqueza nas pernas. Algum tempo depois, foi então diagnosticada a doença: Escleorose Lateral Amiotrófica - uma doença degenerativa e incapacitante, ainda sem cura. Mas isso não deixou nosso herói abatido e até hoje, aos 39 anos, continua compondo e fazendo álbuns de qualidade com a ajuda de programas de computador, mesmo só movimentando os olhos. Por isso Jason Becker virou um mito, e com certeza afirmo, que hoje ele seria o melhor guitarrista do mundo. Mas antes da tragédia Becker construiu álbuns belíssimos em carreira solo ou acompanhado.
Perpetual Burn (Shrapnel) é um deles e retrata um Jason virtuoso e mais do que nunca inspirado.
Na época de lançamento deste disco, Jason tinha um projeto com o guitarrista do Megadeth, Marty Friedman, chamado Cacophony (um duo de guitarras fantástico e imperdível, que provavelmente será abordagem de um post mais pra frente), e muitos fãs esperavam de Jason o mesmo de seu trabalho com Marty (que faz participação especial em duas músicas como guitarrista convidado), pelo menos em questão de qualidade; e Jason não deixou ninguém desapontado, fazendo um trabalho deslumbrante e acima da média. Este disco contém tudo o que se pode imaginar de um Guitarrista tão talentoso como ele; peso, energia, vibração e maestria. Mostrando suas influencias da música clássica, Becker arrepia até mesmo o mais insensível à música com seus solos e riffs marcantes. Para os amantes de cds e artistas do estilo instrumental e amantes do instrumento mais potente do mundo, Perpetual Burn tem que estar contido na coleção, sem desculpas.

Listen Free, Or Die Hard!

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