1 comentários 24 de dez. de 2008


Segundo o site Blabbermouth, o DVD novo do Pain Of Salvation sai em 27 de Fevereiro, via InsideOut.
O DVD será duplo e irá conter toda a trajetória da banda e mais um show em Berlim. A sinopse do DVD mais parece a sinopse de um filme e até tira suspiros, Gildenlöw tá mesmo maluco, e por outro lado, mais e mais inteligente.
Sò nos resta aguardar pra ver o que ele está tramando com esse DVD, que deverá ser item obrigatório para qualquer amante da banda.
O DVD será acompanhado de CD duplo e de um livro-encarte de 52 páginas colorias de letras, textos, fotos e mais esquisitisses de Daniel.

A sinopse pode ser conferida (em português) em:
http://whiplash.net/materias/news_880/081515-painofsalvation.html

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1 comentários 1 de dez. de 2008


Mostly Autumn é uma banda britânica que mescla Rock Progressivo com um Folk Celta acústico, embalado pelos belos vocais femininos da belíssima Heather Findlay e pelos voais de Bryan Josh. O segundo álbum da banda é muito sinfônico, e, por ser celta, instrumentos como violinos e flautas dão seu ar da graça nesse belo álbum. Muitas pessoas pensam que esta banda é essencialmente 'gótica' por ter um nome 'dark' e ser female fronted, mas as letras são bastantes pensantes e utilizam metáforas baseadas no tempo e na natureza. Solos de guitarra a lá Gilmour embalam toda a atmosfera do álbum. A banda possui um instrumental poderoso, delicado e muitas vezes psicodélico. Destaque ESPECIAL para Winter Mountain e Evergreen.

Faixas:
01. Winter Mountain
02. This Great Blue Pearl
03. Pieces of Love
04. Please
05. Evergreen
06. Styhead Tarn
07. Shindig
08. Blakey Ridge/When Waters Meet
09. Underneath the Ice (Troubled Dreams)
10. Through the Window
11. Spirit of Autumn Past, Pt. 1
12. Spirit of Autumn Past, Pt. 2
13. Gap Is Too Wide

Avante.

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Apesar de estarem dividindo a cena com os revoltados do Grunge, mesmo assim o Pink Floyd ainda conseguiu ficar no topo do Billboard, algo que não acontecia com a banda desde o excelente The Wall. O segredo? Um apanhado de composições delicadas e simples de se ouvir, com a típica virtuosidade de Gilmour nas guitarras, as teclas etéreas de Wrights e o belo trabalho de Nick nas baterias. O álbum foi gravado em um estúdio barco de Gilmour, nomeado “The Astoria” e as composições falam de comunicação, de isolamento e de esperas. Um conceito totalmente introspectivo. A qualidade deste álbum é evidente, apesar de ter músicas questionáveis, como Take it Back, que soa extremamente pop.
De resto, o álbum soa mágico e as composições soam mais variadas, pois, diferente de "A Momentary Lapse of Reason", Gilmour deixa de ser o carro chefe do Pink Floyd, dando oportunidade aos demais integrantes de compor o universo individualista de Division Bell. O álbum, de Cluster One a High Hopes provou que pode fazer músicas de muita qualidade, mesmo sem a mente de Roger Waters no meio. Destaque para High Hopes, Cluster One, Marooned e Poles Apart.

Faixas:
01. Cluster One
02. What Do You Want From Me
03. Poles Apart
04. Marooned
05. A Great Day For Freedom
06. Wearing The Inside Out
07. Take It Back
08. Coming Back to Life
09. Keep Talking
10. Lost For Words
11. High Hopes

Avante.

7 comentários 27 de nov. de 2008


Borknagar é um grupo de Black Metal de Bergen, Noruega. Após a falência da banda Molested, Øystein Brun decidiu começar um projeto por si próprio e chamou algumas celebridades do meio Black Metal da época, como Garm (Ulver) e Grim (Immortal, Gorgoroth). Nasce um projeto ambicioso e fora de todos os padrões já conhecidos no Black Metal, que tem temas como natureza e filosofia, mesclado a um som gelado e barulhento. Como toda a galera do álbum já era conhecida, a Malicious Records se disponibilizou a lançar o debut da banda, não precisando assim, de uma demo. A repercussão da banda foi muito satisfatória, e alguns chamavam o Borknagar de Black Metal Superstars.
Em The Olden Domain, ainda temos um Borknagar mais cru, porém a produção é infinitamente melhor que a do seu antecessor homônimo. Justiça seja feita, as baterias infernais de Grim, os riffs cheios de personalidade de Øystein, (que continuam até hoje) e os vocais de Garm são as principais qualidades do álbum. As composições não são muito casuais, quando se trata do mais puro True Norwegian Black Metal. Olden Domain é um registro indispensável para quem gosta da chamada "agressividade bela" e também para quem não dispensa os belos vocais limpos de Kristoffer 'Garm' Rygg.

Faixas:
01. The Eye Of Oden
02. The Winterway
03. Om Hundrede Aar Er Alting Glemt
04. A Tale Of Pagan Tongue
05. To Mount And Rove
06. Grimland Domain
07. Ascension Of Our Fathers
08. The Dawn Of The End

Avante.

2 comentários 22 de nov. de 2008

Há tempos que não vejo mais graça no Power Metal. Mas ultimamente, mexendo nos meus arquivos antigos reencontrei este The Black Halo, e denovo, fiquei atônito. O Kamelot fez uma baita de uma obra de arte neste álbum. Mas não se engane, este não é um mero álbum de power metal, claro que ele está presente, mas a partir daqui, o Kamelot se tornou algo maior que isso.
Muitas orquestrações, guitarras e baixos progressivos, efeitos eletrônicos, tudo envolto numa belíssima atmosfera medieval e guiado pelos vocais versáteis e poderosos do norueguês Roy Kahn. Nem preciso dizer, que o fato da banda ser da Flórida é uma surpresa, pois, soam totalmente europeus, e em Black Halo até interlúdios em italiano e latim nós ouvimos.
O álbum contou com duas participações de renome no cenário do metal: Shagrath do Dimmu Borgir e Simone Simmons, ex-Epica.
Enfim, The Black Halo com certeza mais-do-que-absoluta é uma surpresa para todos que torcem o nariz para o power metal, pois é um álbum extremamente versátil, muito grudento e bonito, e até em partes, inovador. Ouça antes de formular seus conceitos!

0 comentários 21 de nov. de 2008

Calma galera, o blog não acabou.
Estamos tendo problema com copyrights... já tivemos 3 posts apagados pelo próprio Blogger (Killers, Volbeat e Marillion) por causa de solicitações externas, de uma firma de copyright (Digital Millennium) que fiscaliza os blogueiros 24/7, 4 semanas por mês, 365 dias por ano.
Não colocaremos mais os links para download no post principal, nunca mais. Se quiser realmente o link para baixar você terá que clicar nos comentários e verificar lá. Nada complexo. Espero que isso impeça a ação do Blogger de deletar nossos posts... somos a favor da música livre e damos recomendações, como você pode comprar uma obra sem conhecê-la a fundo?
E atenção, nos comentários, iremos sempre separar o http da url do site, isso também deverá dificultar as coisas para eles.

Espero que todos os leitores e amantes da boa música entendam.
Cataleptospirose, o owner da baratinha.

Avante!

0 comentários 9 de nov. de 2008


Após deixar o The Gathering em 2006, a carismática e talentosa holandesa, Anneke van Giersbergen, criou seu novo receptáculo para sua criatividade musical: Agua de Annique. Muitos, como eu, lamentaram sua saída do The Gathering bem em meio ao ápice criativo da banda, que tem legiões de seguidores fanáticos mundo afora, principalmente na América do Sul. Mas a moça fez os fãs deixarem de se sentir órfãos ao lançamento de Air. Um álbum extremamente emotivo, sensível e sincero, mostra todo o potencial de Anneke, que toca violão, teclado e emana sua inconfundível e perfeita voz por composições 'folkish' que transbordam feeling e uma deliciosa melancolia.
É impossível citar pontos altos em Air. Desde a primeira faixa 'Beautiful One' até a última 'Asleep', nenhuma música é menos bela, nem menos tocante, nem menos maravilhosamente entristecedora, com excessão de 'You are Nice' que tem uma pegada mais hard rock. Na minha humilde opinião, o melhor álbum lançado no ano de 2007 ao lado de Synchronized do Dial, curiosamente, também de outro egresso de uma conceituada do metal, Kristoffer Gildenlow, que também deixou o Pain of Salvation em 2006.


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0 comentários 7 de nov. de 2008


Com melodias inventivas e uma veia poética, Los Hermanos certamente surpreendeu com o álbum Ventura, seu terceiro álbum de estúdio. A linha de composições é a mesma do Bloco do Eu Sozinho, que misturava a Música Popular Brasileira e o Rock Progressivo, embalado pelo melhor do Pop Rock brasileiro. Ao contrário de seu álbum homônimo, que fazia um punk mais 'clean' com saxofones e letras falando de amor e traição, as melodias e as letras de Ventura são mais profundas e falam de Samba, da vida, de amor e de nostalgia, de um modo muito metafórico. E é nesse clima de Bossa Nova que o álbum se desenvolve. Todas as melodias foram criadas com muito bom gosto, sem muita preocupação com padrões. Na banda, há apenas a preocupação de parecerem autênticos, e eles conseguem isto muito bem. A banda possui instrumentistas primorosos e a vozes belíssimas dos gênios Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante. A banda Los Hermanos tem uma legião de fãs calorosos, e está em 'pausa técnica por tempo indeterminado'.
Los Hermanos prova que a música brasileira é de boa qualidade e, se a banda tem o destaque que tem, é pelo talento musical e não pela sua frieza com a mídia e nem pelas participações especiais na MTV.

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2 comentários 30 de out. de 2008


O Aereogramme é uma banda originária de Glasgow, Escócia que foi formada por Craig B, ex-membro da banda de krautrock/post-rock Ganger, e Campbell McNeil, que inicialmente visavam um projeto que consistisse de violões e barulhos eletrônicos. Claro que a idéia evoluiu e o Aereogramme tomou uma forma muito mais ampla e bela.
A influência que o Isis exerceu sobre o Aereogramme é evidente, embora o som etéreo, pesado e insano do Isis tenha sido fundido com orquestrações, belas melodias de piano e guitarra, além de vocais inspirados em pérolas da música depressiva como Anathema, U2, My Bloody Valentine e até Tom Waits.
No último trabalho do grupo, com este nome gigantesco, o Aereogramme nos trouxe um álbum mais cadenciado e emocional, bem puxado para os lados do Post-rock e do shoegaze. Indico o álbum para fãs de Isis, The Gathering, Shoegaze em geral e principalmente Anathema.

Namaste!


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0 comentários 25 de out. de 2008



Os Americanos de Chicago da banda The Sea and The Cake, lançam uma obra eclética, e ambiciosa, Nassau. O Cd é uma mescla irreverente de Indie Pop com Jazz, composto por um clima de muita abstração e criatividade, sem deixar de lado a agitação inexplicável do Rock e a psicodelia e a melancolia de vários grupos americanos que estão experimentando o Post-Rock. Na sua constituição encontra-se o guitarrista e vocalista Sam Prekop e o baixista Eric Claridge (dos extintos Shrimp Boat), o guitarrista Archer Prewitt (ex-Coctails) e o baterista John McEntire (Tortuoise). Apesar de inconsistente, Nassau vale muito a sua audição.

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Upload por Tales Santana, do Cinema Cultura (Muito Obrigado, Tales!)

0 comentários 23 de out. de 2008


Solens Rötter (port: Raízes do Sol) é o sexto álbum de estúdio da ''banda'' de folk metal Vintersorg. O banda ficou entre aspas pois, Vintersorg é a alcunha de Andreas Hedlund, astrônomo, filósofo e multi-instrumentista norueguês.
Solens Rötter, é um álbum diversificado, onde pode-se notar a maturidade das composições de Andreas, tanto quanto nas suas técnicas vocais, que divergem entre vocais rasgados e limpos, estes que agora tem muito mais potência e beleza do que no passado.
Em Solens Rötter, Vintersorg retoma por totalidade o uso de letras em sueco, o que não acontecia desde 1999 no álbum Ödemarkens Son. Além disso, neste álbum podemos notar uma rica sonoridade resultante da mescla dos seus primeiros trabalhos, orientados ao folk/viking metal, e seus dois últimos álbuns cheios de progressividade e experimentalismo.
Um excelente álbum, me arrisco a dizer que é o ponto alto da carreira de Andreas, no Vintersorg, pois ele possui dezenas de projetos paralelos excelentes. Um álbum consistente, bonito, técnico e empolgante. Listen!

Namaste!



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0 comentários 21 de out. de 2008


Frank Zappa foi um dos maiores artistas do meio músical de todos os tempos, com uma das maiores discografias existentes, dedicou toda sua vida e seu tempo ao amor à música, claro que, intercalando com uma loucura aqui ou ali e uma candidatura a presidente dos EUA.
Seria impossível imaginar o rock ou mesmo a música de hoje sem considerar a influência de Zaapa. Ele foi o pioneiro da fusão entre Jazz e música clássica com o Rock, além de ter sido o criado do gênero musical que viria a ser chamado de Freak Rock.
A música de Frank Zappa é repleta de humor, muitas vezes bem ácido, que geralmente criticava a sociedade americana, o conformismo e o modismo, aliados ao experimentalismo com sua guitarra e com seu jeito peculiar de compor música diretamente em partituras, sem tocar em um único instrumento, fizeram de Zappa e sua trupe ícones da competência e criatividade na música. Além do seu talento, sempre se cercou de excepcionais músicos, tendo ele revelado nomes como Jean-Luc Ponty, Steve Vai, Terry Bozzio e Vinnie Colaiuta.
Em Over-nite Sensation, talvez seu álbum comercialmente mais bem sucedido, Zappa viu seu nome finalmente ser aclamado pela crítica e pela mídia, que haviam sido bastante resilientes ao seu estilo ácido e maluco. Dirty Love e Camarillo Brillo, presentes no álbum fazem parte da lista de faixas emblemáticas de sua carreira.

Namaste!


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0 comentários 20 de out. de 2008


O Brasil nunca foi muito inovador em relação ao Metal, para sermos bastantes sinceros, não há nenhuma inovação, são as mesmas fórmulas utilizadas por bandas do passado ou mesmo fórmulas que seguem determinada tendência. É óbvio que temos bandas ótimas no cenário Metal Farofa (Fates Prophecy, Torture Squad, *insira banda brasileira de metal farofa aqui*, etc. etc. etc.
Tendo isto em mente, vamos falar de mais uma banda brasileira, com um ótimo poderio, de nível internacional: O Eminence.
Eminence é aquele tipo de banda que você nunca viu na vida e do nada, os caras lançam um álbum muito bem gravado, com uma mixagem decente e com músicas relativamente poderosas, o The God Of All Mistakes (belo título). Voltando ao início do texto, não espere nada novo. As composições são boas sim e cumprem o papel. A banda mineira, formada por Wallace Parreiras, Alan Wallace Bello, Rodrigo Nunes e André Márcio desesempenham um Power Trash semelhante aos Machine Head e lembram, ouvindo muito bem, os suecos do Soilwork. O que no final das contas, não é tão farofa assim. Recomendado para quem está afim de ouvir uma banda brasileira e sei lá, ficar com um mínimo de orgulho dessa droga de país.
Só pra constar: o Eminence está em turnê pela Europa.

Avante.

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0 comentários 18 de out. de 2008

Quando se toca no assunto de música gótica e não se cita o nome de Nina Hagen, eis que meu amigo comete um equívoco, para quem acha que a cena gótica se baseia em Bauhaus, Sisters of Mercy e Joy Division e suas cópias inúteis, eis aqui o impulso para você mudar de idéia: Switchblade Symphony; que fora inicialmente mixado por Nina Hagen no começo do projeto em 1989 em São francisco na Califórnia. Percursores da tematica "Darkwave" fazendo referências ao universo de Tim Burton e obras sombrias como Frankenstein de Mary Shelley, Tina Root (Vocal) e Susan Wallace(Teclados/Samplers) fazem um som sombrio de arrepiar a espinha, com influências de trip-hop e Dark Eletronic, o segundo e melhor release da banda "Serpentine Gallery" (um clássico do gênero) é a pedida pra quem quer se jogar no sofá, relaxar, e curtir um som de qualidade.


See you in hell!

senha: heavenly_voices

0 comentários 16 de out. de 2008


Os americanos do Isis são a menina-dos-olhos do cenário emergente do Post-Metal. A sua sonoridade Sludge aliada à influência etérea do post-rock constroem o som complexo e lindo do Isis. Em Panopticon, eles mostram uma face um pouco menos bruta e mais atmosférica. A gravação do álbum soa um pouco suja, o que só faz em adicionar profundidade e cores escuras à já obscura música. O instrumental mostra boa técnica, mas nenhum dos instrumentos rompe a barreira da harmonia, tornando o álbum coerente sem exageros técnicos. Os vocais roucos e sofridos, as vezes quase guturais, de Aaron Turner que aparecem vez ou outra adicionam feeling e quebram o gelo da instrumentalidade inerente desse gênero. Na minha opinião, o Isis, junto com seus amigos do Pelican são a dianteira do Post-Metal que vêm ganhando ótimos nomes, como o Minsk e até, em partes, o Agalloch.

Namaste!

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Já foram postados álbuns da banda Pain of Salvation, por aqui e eu GARANTO que vocês já devem conhecer o tal de Kristoffer Gildenlöw. Após ter saído da banda Pain of Salvation por causa da sua mulher, Kristoffer embarca em um projeto bastante curioso de fazer música, não importa o gênero, não importa quem vai ouvir. A proposta é fazer uma música sensível e cheia de sentimento.
Eis que Synchronized sai e certamente surpreende. O CD, composto de 11 músicas, é realmente um trabalho bem feito e bem tocado. O trabalho é um encontro de águas entre o Rock Progressivo e o lado mais sublime da música Pop, com belos momentos de Trip Rock, de Música Atmosférica, de Industrial e de New Wave, garantindo ao ouvinte uma experiência bastante agradável. O álbum é composto de melodias bastantes fortes, com momentos que dão até um aperto no coração, mas, por outro lado, ele peca exatamente pela sua diversidade. Points of View, Green Knees, Sadness, e Childhood's Dream acertam na mosca e fazem bonito, mas músicas como Candyland e Wounded apenas provam que algo está faltando na obra. E digo mais: tais músicas tornam o álbum um pouco inconsistente.
Os vocais de Kristoffer apenas provam que a família Gildenlöw é bastante talentosa no meio musical. O cara canta demais! Temos a participação especial de Devon Graves na música Wash it Away, outra canção que marca muito o disco.
Recomendado para os fãs de Pain of Salvation, pros entusiastas do famoso New-Prog e pra quem gosta de ouvir uma música mais sublime.

Avante!

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0 comentários 15 de out. de 2008


Ano de 1997, a era punk mundial está a sucumbir junto com os músicos que abusaram das drogas, alcool e de musica ruim. Bandas como Iron maiden, u2, Guns'n'roses colocaram terra e bateram com a pá na cova da cena punk. Òtimo pois existia resquicios da vertente punk nos subúrbios americanos, eis que surge 3 caras que mudariam a historia da musica Punk Jerry & Doyle Caiafa e Glenn Danzig, que se aproveitam da idéia coletiva de que o "Punk estava morto" (punk is dead) e resolveram levar o termo a sério, o Punk morreu, mas renasceu da tumba, com corpse-paints de caveira e os famosos "Devilocks" no rosto, com guitarras de morcego e letras baseadas nos filmes-b e gore de diretores como Lucio Fulci, etc.
Como em toda boa, coisas inesperadas acontecem, e não deixaria de ser diferente com o Misfits, mais uma vez aquilo que o Misfits fez renascer vai para a cova novamente, sem Glenn Danzig (vocalista) a banda sessa suas turnês e da uma pausa de 1989 até 1997, e como estou falando de renascimentos de tumbas e coisas do tipo, e já entrando no CD "American Psycho" não deixaria de falar do ressurgimento do Misfits, um zumbi saído da cova, sim admito, mais um zumbi novo e forte chamado Michale Graves, o vocalista que é, na minha opinião a cara do Misfits, e fez os dois maiores trabalhos dentro da banda, tanto a nivel técnico, como a nivel de conteúdo... o CD? rock'n'roll ousado, que bebe do que a banda já chamou um dia de Horror-Punk e que hora beira a barreira do Metal, o melhor release da banda desde sua fundação, e recomendo pro amigo leitor que quer ouvir algo novo dentro do Punk.

See you in hell!

0 comentários 13 de out. de 2008


Os japoneses do Dir en Grey vem quebrando barreiras com sua música. A banda que se originou dentro do movimento Visual Kei, com aqueles japas todos espalhafatosos parecendo glam rockers vindos do inferno, foi adicionando elementos externos em sua música ao decorrer da carreira. Além do J-rock inerente do movimento, hoje eles usam de elementos do New Metal, Heavy Metal, Rock progressivo, pop, dub, punk e tudo mais que você puder imaginar. Em Withering to Death eles mostram muita energia e agressividade em faixas como C, Merciless Cult e Saku, enquanto ao mesmo tempo usam da mistura de inglês e japonês em faixas mais cadenciadas e melódicas, próprias para a mídia como THE FINAL, Machiavellism e Itoshisa ha Fuhai Nitsuki.
O Dir en Grey foi a primeira banda japonesa a excursionar dentro dos grandes festivais de rock e metal da Europa e Estados Unidos, tocando ao lado de gigantes do gênero.
Uma banda muito diferente que vem conquistando cada vez mais espaço pela excelência e coragem desses bravos japinhas. Vale a audição, tenho certeza que os que não acreditam muito nos japoneses como músicos de primeira vão se surpreender.

Namaste!


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Dave Matthews Band é uma banda norte-americana formada em Charlottesville, Virgínia em 1991, pelo cantor e guitarrista Dave Matthews, baixista Stefan Lessard, Leroi Moore, que toca uma variedade de instrumentos de sopro indo do saxofone à flauta, o violinista Boyd Tinsley, baterista Carter Beauford e tecladista Peter Griesar. Todos conheçeram Dave em Charlottesville.
Com um som sensível e composições delicadas, a banda é bastante cultuada no meio alternativo, pelos versos introspectivos de Dave Matthews e também pelo teor das músicas, que vão do pop ao rock progressivo, com sua forte influência Folk.
O álbum de estréia da banda é muito bonito, encanta e, com certeza, irá fazer quem baixar este álbum procurar coisas mais recentes sobre o sexteto. Só a música Seek Up já vale a audição do álbum.

Avante!

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0 comentários 12 de out. de 2008


Os Dresden Dolls são uma dupla de Boston, formada por Amanda Palmer (vocais e piano) e Brian Viglione (Bateria). Eles se descrevem com Cabaret Punk Brechtiano e usam um visual maquiado e retro, como sugere o rótulo. O som dos Dresden Dolls é bem diferente, e apesar de apenas contar com piano e bateria, o talento de Amanda Palmer é bem evidente logo de cara, pois sua bela voz e seu jeito excêntrico e frenético apoderam-se do som de tal forma que é dificil dizer que existem apenas 2 instrumentos ali. Para ilustrar melhor a sonoridade da dupla fica aqui o video-clipe de Shores of California, faixa de Yes, Virginia.

Namaste!



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0 comentários 10 de out. de 2008


OSI é um dos muitos projetos paralelos do mega-baterista Mike Portnoy (Dream Theater) e do genial tecladista Kevin Moore (ex-Dream Theater, Chroma Key), porém, o OSI é bem diferente do prog metal do Dream Theater. Não que não seja progressivo, mas é uma proposta muito original e diferente, que fica realmente dificil de descrever em palavras o verdadeiro som do OSI.
Imagine uma improvável mistura de Rush,Tool e Super Metroid(o jogo de Snes). Bem, não é nada disso, mas também é por aí.
Deixo para que todos tirem as próprias conclusões sobre o projeto, no qual Portnoy conseguiu recrutar o gênio enjoado Kevin Moore, juntamente com Jim Mattheos (Fates Warning) em mais um super-grupo do prog-metal que mais uma vez tem excelência em qualidade.

Namaste!

Download pt I
Download pt II

0 comentários 26 de set. de 2008

Uma das mais obras-primas do rock progressivo setentista e com certeza uma das maiores obras de arte da história da música.  Em meio a efervescência do rock progressivo de 72 a 73, o Genesis já despontava com um dos gigantes, e com Foxtrot consolidou sua posição como megabanda do rock progressivo. 

Não há muito o que eu possa dizer sobre Foxtrot que já não tenha sido exaustivamente dito por todos esses anos desde seu lançamento. Mas só digo uma coisa: Supper's Ready! A gigante de 23 minutos está com certeza entre as melhores músicas já compostas por seres humanos, embora há quem diga que Peter Gabriel não se encaixa nessa categoria.

Namaste!




0 comentários 22 de set. de 2008


Eclipse é o primeiro álbum do Amorphis que traz Tomi Joutsen como vocalista e frontman. O que, de fato, foi uma grande virada na história da banda, pois Joutsen é dono de um timbre único  e seria realmente impossivel para a banda ter encontrado alguém que se encaixasse melhor no Amorphis do que Tomi.

A sonoridade do Eclipse é mais amena, mais puxada para os lados do folk e do Rock alternativo, e mostrando em alguns momentos o gutural estrondoso de Joutsen. Digamos que Eclipse foi um excelente prelúdio para Silent Waters. Destaque para House of Sleep, Brother Moon e a fantástica The Smoke.

Namaste!


0 comentários 15 de set. de 2008


Para os entusiastas de plantão do Prog Metal, Still é um CD indispensável. O CD, lançado em 2006, repercutiu de forma positiva para a banda sueca Wolverine.
A banda já contou com obras anteriores, mas Still é um petardo. Prog Metal de qualidade incrível, com belos vocais, belas melodias e boas letras. A produção está ótima e a capa está linda. A banda seguiu a mesma linha de raciocíno do Anathema e de várias bandas que abandonaram os vocais guturais de suas canções. O CD é bastante variado e difícil de enjoar. No mais,

Avante.

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1 comentários 13 de set. de 2008


Arjen Lucassen, a mente altamente criativa por trás do Ayreon se superou dessa vez. Segundo ele mesmo, em meio a problemas pessoais e sofrendo de depressão, juntou forças, criou um monstro musical, e recrutou mais de uma dezena dos melhores vocalistas da cena do metal mundial para domá-lo. 01011001 conta com uma lista de vocalistas de impressionar qualquer um: Daniel Gildenlöw (Pain of Salvation), Tom Englund(Evergrey), Hansi Kursh(Blind Guardian), Anneke van Gielsbergen(Agua de Annique, ex-the Gathering), Jorn Lande(ex-Ark, ex- Masterplan), Ian Anderson (Jethro Tull) Simone Simmons (ex-Epica), Jonas Renske (Katatonia) só para citar, porque não são só esses nomes de peso presentes. Sem esquecer dos instrumentistas Kevin Moore(ex-Dream Theater) nos teclados e Michael Romeo (Symphony X) nas guitarras.
A sonoridade é a clássica marca do Ayreon, com instrumentais progressivos, complexos e harmoniosos, e um trabalho vocal impecável, como não podia ser diferente, mas mais uma vez créditos pra Lucassen que conseguiu coordenar e combinar com perfeição essa tropa de cordas-vocais-de-ouro. O nome curioso do álbum significa o número 89 em código binário que representa letra Y no código ASCII. E "Y" é o nome do planeta natal de Forever of the Stars, o que já de cara amarra o conceito do Ayreon novamente à saga interestelar de Forever, ao contrário da proposta alternativa que usou em The Human Equation.
Traduzindo: 01011001 é mais uma obra de arte de Lucassen e eu arriscaria a dizer que está no mesmo patamar, senão, um pouco acima de Human Equation, o que significa o melhor álbum do Ayreon!


Namaste!

0 comentários 11 de set. de 2008


Antes mesmo do lançamento de How To Measure a Planet? e if_then_else a banda já estava mudando sua sonoridade para aproveitar o máximo possível da linda voz de Anneke Van Giesbergen, porém, o grande divisor de águas do Gathering foi o Souvenirs. Explico: A dedicação da cantora elevou tanto o nível da banda, mas tanto, que as composições foram feitas no melhor estilo Radiohead.
O álbum possui músicas calmas, experimentais, e as mais introspectivas da carreira da banda. Vale dizer também que o álbum foi lançado no mesmo ano que o Damnation, da banda sueca Opeth, que fez a mesma coisa após seu trabalho pesadíssimo, o Deliverance (abordados mais pra frente).
Se você gosta de Rock melancólico, e quer ouvir um dos melhores vocais femininos de todos os tempos, Souvenirs merece a audição.
Infelizmente Anneke largou o Gathering, se infiltrando em um projeto solo nomeado Agua de Annique, que também vale a audição.

Avante.

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54 comentários 10 de set. de 2008

Apesar do anti-socialismo dos integrantes e da complexidade musical da banda, abreviada GY!BE, Godspeed You! Black Emperor é a banda mais forte de Post-Rock até hoje, mesmo após sua pausa abrupta por tempo indeterminado. A banda chegou a estampar a capa de uma revista britânica, tamanha a sua influência musical. Apesar de ter 9 músicos, os GY!BE já chegou a contar com 20 músicos nos seus concertos, com muita sinfonia, percussões, instrumentos de sopro, tocados ocasionalmente.
O álbum apresentado é composto de 4 músicas, com durações gigantescas, além da forte influência política. Aliás, os membros da banda são assumidamente anarquistas, o que causou forte polêmica. A banda chegou a ser confundida com um terroristas em um posto de gasolina americano.
As notas do CD Yanqui U.X.O. descrevem a canção "09-15-00" como "Ariel Sharon rodeado por mil soldados israelenses marchando pela Mesquita de Al-Aqsae provocando outra Intifada", e a parte de trás do álbum retrata a relação de algumas indústrias da música com um complexo industrial-militar. Existe uma faixa secreta no álbum, um discurso do presidente atual dos EUA, George Bush, interrompido por aplausos e questões existencialistas:

"It is a predominant question; Why am I here, and what can I do to make it better? How can I do what is right?"
"É uma questão predominante; Porque estou aqui, e o que eu posso fazer para ficar melhor? Como eu posso fazer o que é certo?"

Dá pra viajar legal no som dos caras, que vai do Clássico ao Post Rock, passando pelo Progressivo e encostando no Punk.
Não há como descrever o Post-Rock que os GY!BE fazem. Só me resta a dizer:

Avante.

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Download II

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0 comentários 9 de set. de 2008


Falar sobre um álbum do Pain Of Salvation nunca foi uma tarefa fácil. Apesar de responder pelo rótulo de Prog Metal, a banda sempre foi diferenciada, não pela banda, mas pela índole de composição visionária de Daniel Gildenlöw.
Muitas pessoas apontam Daniel como um gênio da música, e não é para menos: o feeling que ele obtém nas músicas é totalmente sobrehumano.
O Pain of Salvation apesar de não ter mostrado novidade por estes tempos (além de um corte de cabelo moderno e da saída do baterista, sem contar a inatividade depressiva de Gildenlöw) nos apresentou um autêntico álbum do Pain Of Salvation: Scarsick.
O álbum é um murro bem dado na cara da sociedade contemporânea, recheado de 'fucks' e da revolta de Daniel, que não é das menores. O álbum também continua uma estória que já conhecemos bem: a psicológica e introspectiva The Perfect Element, que fica mais evidente em Kingdom of Loss, Idiocracy e Enter Rain.
O álbum se torna bastante inovador apesar do conceito. Isso incomodou muitos fãs e a crítica levou isso por cima do muro, gerando um buzz absurdo. Músicas como Spitfall e Disco Queen nos apresentam um Daniel muito mais experimentalista e não tão maduro. E esse é o grande ponto alto do CD. Daniel não pensou em fazer um conceito tão amarrado quanto o álbum anterior: BE.
Vocais falados e rapeados, guitarras a lá Tool, disco-dancing, gemidos, J-rock, revoltas e sentimento, muito sentimento. Um álbum que foi injustiçado pela mente de seu próprio criador. Se você não gostou desse álbum, não o entendeu ou pior, ainda nem o ouviu.
Mas se caso não tiver ouvido ainda, aqui está.

Avante.

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0 comentários 8 de set. de 2008

Estou migrando o Cockroaches para o novo Blogger.

As edições se tornarão mais simples e também isso facilitará a introdução de Gadgets.

Aguarde por novidades.

0 comentários 2 de set. de 2008


Sideshow Symphonies é o último registro de estúdio do Arcturus, que veio a anunciar sua separação em meados de 2007. Pode-se dizer que SS é mais uma evolução na sonoridade mutante da banda, que desde sua fundação como a banda de black metal Mortem veio se transformando e evoluindo. Criando uma mescla de black metal, avant-garde, progressive metal e dispondo de muita técnica e criatividade, Sideshow Symphonies pode ser chamada de uma obra prima surreal e obscura da música moderna. Por muitos chamado de super-grupo do black metal, o Arcturus conta com o o incansável e indefectível baterista Jan Axel van Blomberg aka. Hellhammer e nos vocais o excelente e surpreendente Simen Hestnæs aka. ICS Vortex (Dimmu Borgir). Posto de Vortex esse, que já pertenceu à Kristoffer "Garm" Rygg (Ulver), mostrando que a trupe do Arcturus sempre contou com músicos prolíficos e competentes.
Sideshow Symphonies encerra a tragetória de um grupo visionário e único que emergiu com sua música diferenciada em meio à cena black metal norueguesa.

Namaste!

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0 comentários 1 de set. de 2008



Com o chute bem dado em Paul Di' Anno, a banda coloca outro Paul na área: Paul Bruce Dickinson.
Apesar da fama conquistada, o Iron Maiden não pensou duas vezes e tirou o Di' Anno, devido a seus problemas com abuso de álcool e drogas.
O que temos aqui, é um álbum histórico. Um marco em toda a história do Heavy Metal. As diretivas do Iron Maiden em Number of the Beast pegam o que o Deep Purple têm de melhor e transpõe em músicas, digam-se de passagem, bem pesadinhas.
Os vocais de Bruce Dickinson neste, dispensam comentários e deram um gás a mais na banda, que fez um puta show no Hammersmith Odeon (intitulado Beast Over Hammersmith).
O Iron Maiden achou o vocalista certo a partir deste álbum e encontrou sua identidade própria, que se prolongaria até o medíocre No Prayer For The Dying e terminaria de vez com a saída de Bruce, que estava achando tudo muito repetitivo.
Number of the Beast transpira farofice, mas nunca enjoa. E recebe 5 estrelas por isto.

Avante!


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13 comentários


Volbeat é uma banda dinamarquesa de Stoner Rock/Metal que anda com as influências do Rockabilly. Com vocais competentes e uma pegada Rock 'n' Roll e Country, a banda está conseguindo muito fãs ao redor do globo. Para quem gosta de Stoner/Punk/Rockabilly é uma banda indispensável de se ouvir.
Avante!

Link Removido por Filha da Putagem da Gravadora. Se quiser ouvir essa merda, importe o CD e pague! Pronto, desabafei! =D

0 comentários 8 de ago. de 2008




Pra quem gosta de vocal rasgado (e limpo, em alguns momentos), riffs fortes, bateria rápida, muito rápida e solos extremos, Trivium é uma ótima, repito, ótima pedida.
É a típica banda que faz você sentir uma vontade insana de exclamar: Filhos da ****!" Por serem tão bons!
Matt Heafy, vocal e guitarrista, tem uma voz e um estilo de vocal que lembra James Hetfield (É claro, tirando a parte do vocal rasgado). Além de um ótimo vocal, Matt é um excelente guitarrista, fazendo solos um tanto quanto rápidos e intensos. A bateria, assim como os riffs e os solos, é daquelas que fazem você voltar a música só pra ouvir tal parte de novo, é totalmente excelente.
Ascendancy é um álbum mais extremo deles, músicas mais pesadas e vocal quase sempre rasgado.
Futuramente postarei o último álbum que é mais "calmo" e no qual Matt não usa tanto vocal rasgado.


É isso aí!

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0 comentários 7 de ago. de 2008


Muitos não vão com a cara de EPs, eu pessoalmente os adoro. Geralmente as bandas fazem EPs para mostrar trabalhos que ficaram 'diferentes' ou 'experimentais' demais para os seus álbuns, e é aí que mora a genialidade. Voltando para o tema do post, o Agalloch não necessita de EPs para mostrar seus trabalhos mais diferentes pois toda sua discografia é feita disso, mas The White, 'continuação' de The Grey (2004), é uma pequena obra de arte moldada no clima gélido e soturno característico da música da banda. The White é composto por 7 músicas com não mais que 7 minutos cada, que mostram um absurdo de criatividade, atmosfera e paixão. Todas músicas abordam o lado folk, deixando vocais rasgasdos, guitarras pesadas e baterias estrondosas de lado, criando uma atmosfera estonteante e melodias de guitarra ou violão que tiram o fôlego do ouvinte a cada faixa.
Não sei se existe conceito no EP, mas o que não pude deixar de notar, foram citações ao filme The Wicker Man (1982) em 3 faixas do álbum. The Isle of Summer, referência à ilha do filme chamada Summerisle, além de uma canção de criança cantada por elas no começo do EP, vê-se tambem referencias em Sowilo Rune, onde no final da música há um diálogo do filme e em Summerisle Reprise. Uma pérola musical não muito difundida por aí mas que sem dúvida, merece todo respeito e admiração dos fãs da boa música.

Namaste!


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0 comentários 5 de ago. de 2008


Bom, vou começar essa resenha como quem nunca ouviu Damien Rice nas rádios, nas novelas, na mídia em geral. As pessoas comparam a música de Damien com a do irritante James Blunt.
É aí que mora o equívoco: Damien Rice neste CD, "O", se manifesta um músico apaixonado. Um músico que toca para a alma das pessoas, aquele quê de tragédia moderna que as pessoas encaram hoje em dia.
Após um atrito com a sua primeira banda, Damien se muda para a Itália para viver do que plantava e sair cantando na rua para descolar algumas moedinhas. Talvez isso seja mídia, mas eu perfiro acreditar que não.
Com novas idéias em mente, Damien chama Vyvienne Long, que toca piano e violoncelo; Shane Fitzsimons no baixo; e Tomo na percussão; além da linda Lisa Hannigan, para gravar um álbum.
O álbum foi gravado em seu quarto. Felizmente o álbum atingiu proporções gigantescas após o boom da música "The Blower's Daughter".
O cantor já cantou Creep, do Radiohead e a capa de "O" se parece muito com uma capa do The Cure, prova cabal de que, apesar de provinciano, Damien Rice tem uma quedinha pelo Rock Alternativo.
Para quem gosta de Pop, Rock Alternativo, Folk ou mesmo de música depressiva, Damien Rice tá aí, e acredite: ele realmente merece todo o sucesso que faz.

Avante.

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O quarto cd solo de Devin Townsend aka. HevyDevy(Straping Young Lad, The Devin Townsend Band) é um trabalho bem interessante, desenvolvido pelo, no mínimo, excêntrico músico canadense. Terria, tem uma sonoridade única proveniente da fusão improvável e muito bem executada dos gêneros Industrial Metal e Ambient/Post-Rock. Acredite se quiser, Terria é um metal industrial que soa Post, contendo claro muitos elementos do metal progressivo. Townsend além de usar de guitarras pesadas usa o seu vocal 'rasgado' em alguns momentos, tornando o álbum mais versátil com sua sonoridade experimental e diversificada, alternando entre leves vocais limpos e gritos guturais escabrosos. O trabalho de guitarra é outro destaque no álbum, pois essa é a especialidade de Devin, apesar de geralmente executar todos instrumentos na sua carreira solo. Um trabalho interessante, vale muito a pena ser conferido, para conhecer uma das figuras mais carismáticas, inusitadas e criativas da cena metal atual.

Namaste!


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0 comentários 3 de ago. de 2008


Após o debut Showbiz, e as comparações com o Radiohead, o Muse partiu para o seu segundo trabalho: Origin of Symmetry. E que trabalho! Origin of Symmetry além de ter lançado o Muse para o mainstream, chega a apagar o brilho de Showbiz, com toda sua consistência e impacto. O álbum começa com New Born, que além de uma das músicas mais progressivas do Muse é uma das mais empolgantes e pesadas. Vem seguida de Bliss, Space Dementia , Hyper Music e Plug in Baby, que são recheadas de sintetizadores, efeitos e pianos, além dos refrões poderosos e grudentos e a excelente voz limpa e falsetada de Matt Bellamy. O álbum inteiro é notável, mas a música que mais me chama atenção nesta obra é a experimental Micro Cuts, que é uma obra musical única, com o incrível falsete de Bellamy e os riffs de guitarra que chegam a lembrar Rage Against the Machine em alguns momentos.
Resumindo, Origin of Symmetry mostrou ao mundo, uma power trio que viria para figurar entre os grandes conjutos do mundo, mostrou o genial e talentosissímo frontman Matthew Bellamy e mostrou que os britânicos realmente tem um excelente gosto musical ao colocarem Plug in Baby e New Born entre os 10 maiores hits daquele ano. Essencial.

Namaste!


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0 comentários 2 de ago. de 2008



São sinônimos para Jason Becker: Felling, Velocidade, Harmonia, Técnica...
Tudo o que um guitarrista deveria ter, esse menino de 16 anos tinha, e com certeza, espantava a todos com seu estilo neo-clássico, devido ao seu estudo sobre a obra de Niccolò Paganini, grande violinista do século XX.
Jason Becker porém teve uma tragetória de vida trágica. Se aos 16 ele era sucesso e aos 20 provavelmente atingiria seu auge ao ser chamado para tocar com David Lee Roth (Van Hallen), para substituir nada mais nada menos que Steve Vai, aos quase 21, Jason começa a se sentir mal, tendo muita fraqueza nas pernas. Algum tempo depois, foi então diagnosticada a doença: Escleorose Lateral Amiotrófica - uma doença degenerativa e incapacitante, ainda sem cura. Mas isso não deixou nosso herói abatido e até hoje, aos 39 anos, continua compondo e fazendo álbuns de qualidade com a ajuda de programas de computador, mesmo só movimentando os olhos. Por isso Jason Becker virou um mito, e com certeza afirmo, que hoje ele seria o melhor guitarrista do mundo. Mas antes da tragédia Becker construiu álbuns belíssimos em carreira solo ou acompanhado.
Perpetual Burn (Shrapnel) é um deles e retrata um Jason virtuoso e mais do que nunca inspirado.
Na época de lançamento deste disco, Jason tinha um projeto com o guitarrista do Megadeth, Marty Friedman, chamado Cacophony (um duo de guitarras fantástico e imperdível, que provavelmente será abordagem de um post mais pra frente), e muitos fãs esperavam de Jason o mesmo de seu trabalho com Marty (que faz participação especial em duas músicas como guitarrista convidado), pelo menos em questão de qualidade; e Jason não deixou ninguém desapontado, fazendo um trabalho deslumbrante e acima da média. Este disco contém tudo o que se pode imaginar de um Guitarrista tão talentoso como ele; peso, energia, vibração e maestria. Mostrando suas influencias da música clássica, Becker arrepia até mesmo o mais insensível à música com seus solos e riffs marcantes. Para os amantes de cds e artistas do estilo instrumental e amantes do instrumento mais potente do mundo, Perpetual Burn tem que estar contido na coleção, sem desculpas.

Listen Free, Or Die Hard!

3 comentários 30 de jul. de 2008


Kari Rueslåtten é uma cantora norueguesa, que foi vocalista da banda 'cult' de doom metal The 3rd and the Mortal, e gravou com eles o álbum Tears Laid in Earth. O som de Kari é o que altamente atmosférico e sutil. Eu chamaria até de etéreo. Essa moça dotada de uma lindíssima voz, faz um som interessantíssimo, flertando com eletronica, pop, doom, ambient. Composições sutis e emocionantes marcam este trabalho, que é o terceiro álbum dela em sua carreira solo.
Muitos podem encontrar similaridades no som dela com o de Björk, o que é inevitável, pelo toque experimental e surreal da música de ambas, mas pessoalmente, acho que Kari impregna suas composições e performances com muito mais emoção e paixão do que Björk.
Indico para aqueles que gostam de um som calmo, experimental ou apenas gostam de ouvir excentricidades como eu adoro.

Namaste!


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senha: darkfactory

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Esta é, na minha opinião, uma das obras máximas do que todos chamamos de Metal. O penúltimo álbum da carreira do Savatage, é uma viagem épica, inspirada e empolgante pelo tempo das Grandes Navegações, como o título se refere a Fernão de Magalhães.
Em 1997, o Savatage já não contava mais com o guitar virtuoso Criss Oliva, que faleceu em um acidente de carro causado por um motorista bêbado, mas já tinha o potente vozeirão de Zak Stevens colocando poder e cores às melodias épicas, recheadas com backing vocals, riffs de guitarra e os pianos do mestre Jon Oliva, tudo junto em uma mescla Power e Heavy metal como poucas vezes foi ouvida na estória do gênero. Além da evidente criatividade e talento de Oliva para as composições, o que difere o Savatage de qualquer banda ordinária do já saturado Power Metal.
Destaque para Blackjack Guillotine que não nega as raízes hard rock/heavy metal da banda, Turns to Me, que já mostra uma versatilidade e fusão deste mesmo com o Power Metal. Mas a melhor parte é o trio de músicas que encerram Wake of Magellan magistralmente: a épica faixa título, que arrepia qualquer mortal com as orquestrações e com o refrão poderoso. The Storm, poderia entrar para qualquer lista de melhores riffs de guitarra da história, uma música instrumental levada pela linda e cheia de feeling guitarra de Chris Caffery, e a última faixa The Hourglass que fecha com chave de ouro este fantástico álbum, que com certeza está na minha lista dos 10 melhores trabalhos de heavy metal da história.


Namaste!


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Muitos julgam Eddie Vedder como o maior vozeirão do rock dos anos 90. Isso é fato. A voz de Eddie Vedder é tão tocante e profunda, que te emociona sempre que ouve alguma música com essa voz em tom melódico. O que também é fato, é que Into The Wild (J), disco baseado na trilha sonora feita para o filme homônimo, é um álbum super calmo e agradável de se ouvir, que marca a estréia de Eddie em carreira solo. Todas as faixas tem um som peculiar de um mandolin, muito instigante e sensível e que cai muito bem com as músicas. Destaques para as faixas Guaranteed e Society que puxam o melhor estilo folk e agradam a quem espera tranquilidade numa música. Se está cansado e quer se desestressar, se está com insônia, ou até mesmo se está fazendo algum trabalho, escolar ou não, recomendo esse álbum. Eddie Vedder tem que estar orgulhoso desta obra, que merece vossa atenção.

Listen Free, Or Die Hard!

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Accident Of Birth (CMC International), ou acidente de nascimento, é uma frase salientando que não há nenhuma responsabilidade por nascimento ou filiação de algo ou alguém. Mas nesse caso o álbum possui sim um responsável. Um não, dois. São eles o fantástico showman Bruce Dickinson e o Guitarrista e Produtor Roy Z.
Pode-se dizer que este álbum veio em hora certa para a carreira solo do vocalista da donzela. Depois do desastroso Skunkworks, Bruce volta no seu melhor estilo, adicionando uma pitada de peso e progressividade à sua música, além de retornar ao seu estilo melódico de vocais. Também fez parte deste cd, Adrian Smith, guitarrista do Iron Maiden.
A capa foi desenhada pelo criador do Eddie e de todas as artes dos álbums do Maiden e com certeza chama bastante a atenção. Para quem é colecionador e adora capas bonitas, essa é uma daquelas obras que não pode faltar, sendo mostrada com carinho em sua estante.
As músicas dos trabalhos de Bruce são imperdíveis e este cd é considerado um dos melhores de sua carreira. Uma das características do trabalho solo de Dickinson são as "power ballads", estilo no qual Bruce é mestre em compor . E esse cd conta com 3: Man Of Sorrows (Faixa 7), Omega (Faixa 11) e Arc Of Space (Faixa 12), todas lindas e que, com certeza, vão provocar seus sentimentos mais profundos. A parte "Heavy" do disco fica por conta dos destaques Freak (Faixa 1), Starchildren (Faixa 3), Darkside Of Aquarius (Faixa 5), o hit Road To Hell (Faixa 6) ,Accident Of Birth (Faixa 8) e The Magician (Faixa 9). Na verdade o cd todo é destaque; é difícil aqui apontar uma música que não seja legal o suficiente para não entrar numa coletânea de melhores músicas. As músicas Welcome To The Pit (Faixa 10) e Taking The Queen (Faixa 11) tem a mescla certa de peso e melodia sendo assim música para todas as horas. Julgo que esse álbum é para ser ouvido em qualquer ocasião; apaixonado, solitário, eufórico...
Portanto, se gostam de um bom álbum com a melhor e mais tocante voz do Heavy Metal de todos os tempos, ouçam Accident Of Birth. Ainda para os que tem dinheiro e/ou uma internet legal, pode-se comprar o disco duplo (que conta com uma música bônus e demos) e também assistir aos vídeos da turnê do Accident Of Birth no Brasil.

Listen Free, Or Die Hard!


*senha: dickinson*

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Todos sabem da dificuldade que nos são apresentadas ao fazer um cover da banda Iron Maiden. Mas com um pouco de dedicação você consegue cobrir tudo e fazer um cover decente, não que ele chegue perto do original, mas ficar ao menos parecido. A Nuclear Blast fez isso muito bem, colocou bandas competentes para fazer covers fiéis às músicas originais (com exceção de duas ou três bandas que cagaram no penico) e fizeram o excelente tributo de 2003.
Mas e quando a intenção não é essa? Quando uma banda tem carta branca para modificar uma música a certo ponto de ela perder sua originalidade? Pois é. Em Maiden Heaven foi isso que aconteceu. Não que os covers sejam ruins em sua totalidade, mas muitas das músicas perderam sua essência original a tal ponto de serem consideradas lixo por vários fãs, tanto do Iron tanto das bandas se prestaram a fazer o cover.
Em vários anos de Metal, sempre possuem as bandas que se destacam e ganham legiões de fãs... assim é com o Iron Maiden, assim é com o Metallica e assim é com a mídia. E sempre no meio dessa legião toda, você encontra revistas especialiazadas, gravadoras sedentas por dinheiro lançando um álbum de covers de determinada banda famosa. E sempre, nesse meio, tiramos uma lição interessante: sempre tem um idiota para estragar um caça níqueis. E isso acontece nessa coletânea de covers do Iron da Kerrang.
Temos bandas desconhecidas fazendo um trabalho horrível, bandas famosas fazendo um trabalho medíocre, bandas famosas fazendo um trabalho estupendo e bandas desconhecidas chutando bundas caídas.
O cover de The Trooper (Cohhed and Cambria) é inaudível, Two Minutes to Midnight (Glamour of the Kill) está um bagaço e Run to the Hills (Sign) mais parece uma boy band falando sobre os índios americanos, o começo parece Linkin Park! Não que eu não gosto, mas esse tipo de atitude não cabe para este tipo de trabalho. A Devildriver estragou uma das mais emocionantes músicas do Iron. O que estes caras estão pensando?
Em contrapartida, o Metallica (com Remember Tomorrow, uma das melhores do CD) faz um bom trabalho, o Trivium (com Iron Maiden) detonou, o Machine Head reinterpretou Hallowed Be Thy Name de forma fantástica, o Black Tide fez a música ainda melhor (aliás, parabéns para eles) e até aquele cover esquisito de Wrathchild da banda Gallows cumpre bem o seu papel.
O Dream Theater com (To Tame a Land) não conta muitas novidades e nem o Avenged Sevenfold que fez um cover excelente de Flash of the Blade, já muito conhecido pela galera no Youtube.
Maiden Heaven mereceria um 6; mas devido à sua falsa promessa de qualidade merece um 4. Não é um CD ruim em sua totalidade, mas em metade dela sim. Isso porque me parece que a Kerrang! não soube escolher as melhores bandas para cobrir este tipo de álbum da forma correta. A artwork dá aquela enganadinha básica.
Mais baixe... Black Tide, Metallica, Trivium e Dream Theater já compensam esse CD desastroso.
E sobre aquele outro cover estranho do Ghostlines... ficou muito diferente... gostei de certa forma.

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0 comentários 29 de jul. de 2008



Sabe aquelas músicas que te dão arrepios ? Acoustic Verses é repleto delas.
Como o Guilherme já havia dito em um post mais antigo, Green Carnation é esmagador, e esse álbum surpreende mais ainda.
Músicas com letras sobre a vida, sobre a morte, melodias fortes, lindas, emocionantes e sombrias, tudo isso na incrível voz de Kjetil Nordhus e lindos acordes de Michael Krumins, Christian Botteri, Bjorn Harstad e Tchort.
Se você é fissurado em músicas desse estilo, assim como eu: BAIXE esse álbum.
Se você apenas gosta: baixe esse álbum.
Se quer conhecer: baixe esse álbum.
Se não gosta: baixe mesmo assim!
Uma das melhores composições do século. Sério.
Dica: Ouçam 9-29-045. E ouçam com muita atenção, pois é uma das músicas mais belas já compostas!

É isso aí!

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1 comentários 28 de jul. de 2008


Eu não costumo dar atenção à coletâneas, mas este Nightfall Overture, de Dan Swanö e seus amigos merece atenção especial. Nightfall Overture reúne músicas de toda carreira da banda, não digo 'hits' porque a banda é 'underground' demais pra possuir hits, mas sim as músicas mais marcantes do seu metal progressivo melódico, além de todas elas terem ganho novos arranjos e uma gravação mais digna da obra apresentadas por esses suecos. Essa nova 'embalagem' que as músicas receberam, dão mais destaque ao trabalho das guitarras de Swanö e Tom Noruga, com versáteis levadas hard rock ou bem trabalhadas linhas progressivas, criando melodias marcantes e tocantes, como não deixou de ser por momento algum na carreira da banda, sendo essa o único projeto de Swanö onde ele usa sua belíssima voz, ao invés dos guturais brutais. O melhor começo possível para aqueles interessados em entrar no som do Nightingale, e para aqueles já fãs de longa data, com certeza apreciarão a nova forma das antigas composições.


Namaste!


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0 comentários 27 de jul. de 2008



Riverside é uma banda fantástica e "Out of Myself", na minha opinião, seu melhor álbum.
A banda tem seus toques progressivos e uma melodia um tanto quanto triste, algumas - ou quase todas - letras retratam conflitos internos (não me perguntem de quem).
Ah, também existem músicas instrumentais e mais agitadas, como "Reality Dream".
É simplesmente fantástico, viciante e relaxante; uma verdadeira obra de arte.
Recomendo Riverside a todos que gostam de uma música calma e relaxante, músicas essas como "I believe", "Loose heart" e "O.K.", que, por sinal, têm letras também fantásticas.



É isso aí!

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