30 de jul. de 2008


Esta é, na minha opinião, uma das obras máximas do que todos chamamos de Metal. O penúltimo álbum da carreira do Savatage, é uma viagem épica, inspirada e empolgante pelo tempo das Grandes Navegações, como o título se refere a Fernão de Magalhães.
Em 1997, o Savatage já não contava mais com o guitar virtuoso Criss Oliva, que faleceu em um acidente de carro causado por um motorista bêbado, mas já tinha o potente vozeirão de Zak Stevens colocando poder e cores às melodias épicas, recheadas com backing vocals, riffs de guitarra e os pianos do mestre Jon Oliva, tudo junto em uma mescla Power e Heavy metal como poucas vezes foi ouvida na estória do gênero. Além da evidente criatividade e talento de Oliva para as composições, o que difere o Savatage de qualquer banda ordinária do já saturado Power Metal.
Destaque para Blackjack Guillotine que não nega as raízes hard rock/heavy metal da banda, Turns to Me, que já mostra uma versatilidade e fusão deste mesmo com o Power Metal. Mas a melhor parte é o trio de músicas que encerram Wake of Magellan magistralmente: a épica faixa título, que arrepia qualquer mortal com as orquestrações e com o refrão poderoso. The Storm, poderia entrar para qualquer lista de melhores riffs de guitarra da história, uma música instrumental levada pela linda e cheia de feeling guitarra de Chris Caffery, e a última faixa The Hourglass que fecha com chave de ouro este fantástico álbum, que com certeza está na minha lista dos 10 melhores trabalhos de heavy metal da história.


Namaste!


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