7 comentários 27 de nov. de 2008


Borknagar é um grupo de Black Metal de Bergen, Noruega. Após a falência da banda Molested, Øystein Brun decidiu começar um projeto por si próprio e chamou algumas celebridades do meio Black Metal da época, como Garm (Ulver) e Grim (Immortal, Gorgoroth). Nasce um projeto ambicioso e fora de todos os padrões já conhecidos no Black Metal, que tem temas como natureza e filosofia, mesclado a um som gelado e barulhento. Como toda a galera do álbum já era conhecida, a Malicious Records se disponibilizou a lançar o debut da banda, não precisando assim, de uma demo. A repercussão da banda foi muito satisfatória, e alguns chamavam o Borknagar de Black Metal Superstars.
Em The Olden Domain, ainda temos um Borknagar mais cru, porém a produção é infinitamente melhor que a do seu antecessor homônimo. Justiça seja feita, as baterias infernais de Grim, os riffs cheios de personalidade de Øystein, (que continuam até hoje) e os vocais de Garm são as principais qualidades do álbum. As composições não são muito casuais, quando se trata do mais puro True Norwegian Black Metal. Olden Domain é um registro indispensável para quem gosta da chamada "agressividade bela" e também para quem não dispensa os belos vocais limpos de Kristoffer 'Garm' Rygg.

Faixas:
01. The Eye Of Oden
02. The Winterway
03. Om Hundrede Aar Er Alting Glemt
04. A Tale Of Pagan Tongue
05. To Mount And Rove
06. Grimland Domain
07. Ascension Of Our Fathers
08. The Dawn Of The End

Avante.

2 comentários 22 de nov. de 2008

Há tempos que não vejo mais graça no Power Metal. Mas ultimamente, mexendo nos meus arquivos antigos reencontrei este The Black Halo, e denovo, fiquei atônito. O Kamelot fez uma baita de uma obra de arte neste álbum. Mas não se engane, este não é um mero álbum de power metal, claro que ele está presente, mas a partir daqui, o Kamelot se tornou algo maior que isso.
Muitas orquestrações, guitarras e baixos progressivos, efeitos eletrônicos, tudo envolto numa belíssima atmosfera medieval e guiado pelos vocais versáteis e poderosos do norueguês Roy Kahn. Nem preciso dizer, que o fato da banda ser da Flórida é uma surpresa, pois, soam totalmente europeus, e em Black Halo até interlúdios em italiano e latim nós ouvimos.
O álbum contou com duas participações de renome no cenário do metal: Shagrath do Dimmu Borgir e Simone Simmons, ex-Epica.
Enfim, The Black Halo com certeza mais-do-que-absoluta é uma surpresa para todos que torcem o nariz para o power metal, pois é um álbum extremamente versátil, muito grudento e bonito, e até em partes, inovador. Ouça antes de formular seus conceitos!

0 comentários 21 de nov. de 2008

Calma galera, o blog não acabou.
Estamos tendo problema com copyrights... já tivemos 3 posts apagados pelo próprio Blogger (Killers, Volbeat e Marillion) por causa de solicitações externas, de uma firma de copyright (Digital Millennium) que fiscaliza os blogueiros 24/7, 4 semanas por mês, 365 dias por ano.
Não colocaremos mais os links para download no post principal, nunca mais. Se quiser realmente o link para baixar você terá que clicar nos comentários e verificar lá. Nada complexo. Espero que isso impeça a ação do Blogger de deletar nossos posts... somos a favor da música livre e damos recomendações, como você pode comprar uma obra sem conhecê-la a fundo?
E atenção, nos comentários, iremos sempre separar o http da url do site, isso também deverá dificultar as coisas para eles.

Espero que todos os leitores e amantes da boa música entendam.
Cataleptospirose, o owner da baratinha.

Avante!

0 comentários 9 de nov. de 2008


Após deixar o The Gathering em 2006, a carismática e talentosa holandesa, Anneke van Giersbergen, criou seu novo receptáculo para sua criatividade musical: Agua de Annique. Muitos, como eu, lamentaram sua saída do The Gathering bem em meio ao ápice criativo da banda, que tem legiões de seguidores fanáticos mundo afora, principalmente na América do Sul. Mas a moça fez os fãs deixarem de se sentir órfãos ao lançamento de Air. Um álbum extremamente emotivo, sensível e sincero, mostra todo o potencial de Anneke, que toca violão, teclado e emana sua inconfundível e perfeita voz por composições 'folkish' que transbordam feeling e uma deliciosa melancolia.
É impossível citar pontos altos em Air. Desde a primeira faixa 'Beautiful One' até a última 'Asleep', nenhuma música é menos bela, nem menos tocante, nem menos maravilhosamente entristecedora, com excessão de 'You are Nice' que tem uma pegada mais hard rock. Na minha humilde opinião, o melhor álbum lançado no ano de 2007 ao lado de Synchronized do Dial, curiosamente, também de outro egresso de uma conceituada do metal, Kristoffer Gildenlow, que também deixou o Pain of Salvation em 2006.


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0 comentários 7 de nov. de 2008


Com melodias inventivas e uma veia poética, Los Hermanos certamente surpreendeu com o álbum Ventura, seu terceiro álbum de estúdio. A linha de composições é a mesma do Bloco do Eu Sozinho, que misturava a Música Popular Brasileira e o Rock Progressivo, embalado pelo melhor do Pop Rock brasileiro. Ao contrário de seu álbum homônimo, que fazia um punk mais 'clean' com saxofones e letras falando de amor e traição, as melodias e as letras de Ventura são mais profundas e falam de Samba, da vida, de amor e de nostalgia, de um modo muito metafórico. E é nesse clima de Bossa Nova que o álbum se desenvolve. Todas as melodias foram criadas com muito bom gosto, sem muita preocupação com padrões. Na banda, há apenas a preocupação de parecerem autênticos, e eles conseguem isto muito bem. A banda possui instrumentistas primorosos e a vozes belíssimas dos gênios Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante. A banda Los Hermanos tem uma legião de fãs calorosos, e está em 'pausa técnica por tempo indeterminado'.
Los Hermanos prova que a música brasileira é de boa qualidade e, se a banda tem o destaque que tem, é pelo talento musical e não pela sua frieza com a mídia e nem pelas participações especiais na MTV.

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