0 comentários 26 de set. de 2008

Uma das mais obras-primas do rock progressivo setentista e com certeza uma das maiores obras de arte da história da música.  Em meio a efervescência do rock progressivo de 72 a 73, o Genesis já despontava com um dos gigantes, e com Foxtrot consolidou sua posição como megabanda do rock progressivo. 

Não há muito o que eu possa dizer sobre Foxtrot que já não tenha sido exaustivamente dito por todos esses anos desde seu lançamento. Mas só digo uma coisa: Supper's Ready! A gigante de 23 minutos está com certeza entre as melhores músicas já compostas por seres humanos, embora há quem diga que Peter Gabriel não se encaixa nessa categoria.

Namaste!




0 comentários 22 de set. de 2008


Eclipse é o primeiro álbum do Amorphis que traz Tomi Joutsen como vocalista e frontman. O que, de fato, foi uma grande virada na história da banda, pois Joutsen é dono de um timbre único  e seria realmente impossivel para a banda ter encontrado alguém que se encaixasse melhor no Amorphis do que Tomi.

A sonoridade do Eclipse é mais amena, mais puxada para os lados do folk e do Rock alternativo, e mostrando em alguns momentos o gutural estrondoso de Joutsen. Digamos que Eclipse foi um excelente prelúdio para Silent Waters. Destaque para House of Sleep, Brother Moon e a fantástica The Smoke.

Namaste!


0 comentários 15 de set. de 2008


Para os entusiastas de plantão do Prog Metal, Still é um CD indispensável. O CD, lançado em 2006, repercutiu de forma positiva para a banda sueca Wolverine.
A banda já contou com obras anteriores, mas Still é um petardo. Prog Metal de qualidade incrível, com belos vocais, belas melodias e boas letras. A produção está ótima e a capa está linda. A banda seguiu a mesma linha de raciocíno do Anathema e de várias bandas que abandonaram os vocais guturais de suas canções. O CD é bastante variado e difícil de enjoar. No mais,

Avante.

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1 comentários 13 de set. de 2008


Arjen Lucassen, a mente altamente criativa por trás do Ayreon se superou dessa vez. Segundo ele mesmo, em meio a problemas pessoais e sofrendo de depressão, juntou forças, criou um monstro musical, e recrutou mais de uma dezena dos melhores vocalistas da cena do metal mundial para domá-lo. 01011001 conta com uma lista de vocalistas de impressionar qualquer um: Daniel Gildenlöw (Pain of Salvation), Tom Englund(Evergrey), Hansi Kursh(Blind Guardian), Anneke van Gielsbergen(Agua de Annique, ex-the Gathering), Jorn Lande(ex-Ark, ex- Masterplan), Ian Anderson (Jethro Tull) Simone Simmons (ex-Epica), Jonas Renske (Katatonia) só para citar, porque não são só esses nomes de peso presentes. Sem esquecer dos instrumentistas Kevin Moore(ex-Dream Theater) nos teclados e Michael Romeo (Symphony X) nas guitarras.
A sonoridade é a clássica marca do Ayreon, com instrumentais progressivos, complexos e harmoniosos, e um trabalho vocal impecável, como não podia ser diferente, mas mais uma vez créditos pra Lucassen que conseguiu coordenar e combinar com perfeição essa tropa de cordas-vocais-de-ouro. O nome curioso do álbum significa o número 89 em código binário que representa letra Y no código ASCII. E "Y" é o nome do planeta natal de Forever of the Stars, o que já de cara amarra o conceito do Ayreon novamente à saga interestelar de Forever, ao contrário da proposta alternativa que usou em The Human Equation.
Traduzindo: 01011001 é mais uma obra de arte de Lucassen e eu arriscaria a dizer que está no mesmo patamar, senão, um pouco acima de Human Equation, o que significa o melhor álbum do Ayreon!


Namaste!

0 comentários 11 de set. de 2008


Antes mesmo do lançamento de How To Measure a Planet? e if_then_else a banda já estava mudando sua sonoridade para aproveitar o máximo possível da linda voz de Anneke Van Giesbergen, porém, o grande divisor de águas do Gathering foi o Souvenirs. Explico: A dedicação da cantora elevou tanto o nível da banda, mas tanto, que as composições foram feitas no melhor estilo Radiohead.
O álbum possui músicas calmas, experimentais, e as mais introspectivas da carreira da banda. Vale dizer também que o álbum foi lançado no mesmo ano que o Damnation, da banda sueca Opeth, que fez a mesma coisa após seu trabalho pesadíssimo, o Deliverance (abordados mais pra frente).
Se você gosta de Rock melancólico, e quer ouvir um dos melhores vocais femininos de todos os tempos, Souvenirs merece a audição.
Infelizmente Anneke largou o Gathering, se infiltrando em um projeto solo nomeado Agua de Annique, que também vale a audição.

Avante.

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54 comentários 10 de set. de 2008

Apesar do anti-socialismo dos integrantes e da complexidade musical da banda, abreviada GY!BE, Godspeed You! Black Emperor é a banda mais forte de Post-Rock até hoje, mesmo após sua pausa abrupta por tempo indeterminado. A banda chegou a estampar a capa de uma revista britânica, tamanha a sua influência musical. Apesar de ter 9 músicos, os GY!BE já chegou a contar com 20 músicos nos seus concertos, com muita sinfonia, percussões, instrumentos de sopro, tocados ocasionalmente.
O álbum apresentado é composto de 4 músicas, com durações gigantescas, além da forte influência política. Aliás, os membros da banda são assumidamente anarquistas, o que causou forte polêmica. A banda chegou a ser confundida com um terroristas em um posto de gasolina americano.
As notas do CD Yanqui U.X.O. descrevem a canção "09-15-00" como "Ariel Sharon rodeado por mil soldados israelenses marchando pela Mesquita de Al-Aqsae provocando outra Intifada", e a parte de trás do álbum retrata a relação de algumas indústrias da música com um complexo industrial-militar. Existe uma faixa secreta no álbum, um discurso do presidente atual dos EUA, George Bush, interrompido por aplausos e questões existencialistas:

"It is a predominant question; Why am I here, and what can I do to make it better? How can I do what is right?"
"É uma questão predominante; Porque estou aqui, e o que eu posso fazer para ficar melhor? Como eu posso fazer o que é certo?"

Dá pra viajar legal no som dos caras, que vai do Clássico ao Post Rock, passando pelo Progressivo e encostando no Punk.
Não há como descrever o Post-Rock que os GY!BE fazem. Só me resta a dizer:

Avante.

Download I
Download II

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0 comentários 9 de set. de 2008


Falar sobre um álbum do Pain Of Salvation nunca foi uma tarefa fácil. Apesar de responder pelo rótulo de Prog Metal, a banda sempre foi diferenciada, não pela banda, mas pela índole de composição visionária de Daniel Gildenlöw.
Muitas pessoas apontam Daniel como um gênio da música, e não é para menos: o feeling que ele obtém nas músicas é totalmente sobrehumano.
O Pain of Salvation apesar de não ter mostrado novidade por estes tempos (além de um corte de cabelo moderno e da saída do baterista, sem contar a inatividade depressiva de Gildenlöw) nos apresentou um autêntico álbum do Pain Of Salvation: Scarsick.
O álbum é um murro bem dado na cara da sociedade contemporânea, recheado de 'fucks' e da revolta de Daniel, que não é das menores. O álbum também continua uma estória que já conhecemos bem: a psicológica e introspectiva The Perfect Element, que fica mais evidente em Kingdom of Loss, Idiocracy e Enter Rain.
O álbum se torna bastante inovador apesar do conceito. Isso incomodou muitos fãs e a crítica levou isso por cima do muro, gerando um buzz absurdo. Músicas como Spitfall e Disco Queen nos apresentam um Daniel muito mais experimentalista e não tão maduro. E esse é o grande ponto alto do CD. Daniel não pensou em fazer um conceito tão amarrado quanto o álbum anterior: BE.
Vocais falados e rapeados, guitarras a lá Tool, disco-dancing, gemidos, J-rock, revoltas e sentimento, muito sentimento. Um álbum que foi injustiçado pela mente de seu próprio criador. Se você não gostou desse álbum, não o entendeu ou pior, ainda nem o ouviu.
Mas se caso não tiver ouvido ainda, aqui está.

Avante.

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0 comentários 8 de set. de 2008

Estou migrando o Cockroaches para o novo Blogger.

As edições se tornarão mais simples e também isso facilitará a introdução de Gadgets.

Aguarde por novidades.

0 comentários 2 de set. de 2008


Sideshow Symphonies é o último registro de estúdio do Arcturus, que veio a anunciar sua separação em meados de 2007. Pode-se dizer que SS é mais uma evolução na sonoridade mutante da banda, que desde sua fundação como a banda de black metal Mortem veio se transformando e evoluindo. Criando uma mescla de black metal, avant-garde, progressive metal e dispondo de muita técnica e criatividade, Sideshow Symphonies pode ser chamada de uma obra prima surreal e obscura da música moderna. Por muitos chamado de super-grupo do black metal, o Arcturus conta com o o incansável e indefectível baterista Jan Axel van Blomberg aka. Hellhammer e nos vocais o excelente e surpreendente Simen Hestnæs aka. ICS Vortex (Dimmu Borgir). Posto de Vortex esse, que já pertenceu à Kristoffer "Garm" Rygg (Ulver), mostrando que a trupe do Arcturus sempre contou com músicos prolíficos e competentes.
Sideshow Symphonies encerra a tragetória de um grupo visionário e único que emergiu com sua música diferenciada em meio à cena black metal norueguesa.

Namaste!

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0 comentários 1 de set. de 2008



Com o chute bem dado em Paul Di' Anno, a banda coloca outro Paul na área: Paul Bruce Dickinson.
Apesar da fama conquistada, o Iron Maiden não pensou duas vezes e tirou o Di' Anno, devido a seus problemas com abuso de álcool e drogas.
O que temos aqui, é um álbum histórico. Um marco em toda a história do Heavy Metal. As diretivas do Iron Maiden em Number of the Beast pegam o que o Deep Purple têm de melhor e transpõe em músicas, digam-se de passagem, bem pesadinhas.
Os vocais de Bruce Dickinson neste, dispensam comentários e deram um gás a mais na banda, que fez um puta show no Hammersmith Odeon (intitulado Beast Over Hammersmith).
O Iron Maiden achou o vocalista certo a partir deste álbum e encontrou sua identidade própria, que se prolongaria até o medíocre No Prayer For The Dying e terminaria de vez com a saída de Bruce, que estava achando tudo muito repetitivo.
Number of the Beast transpira farofice, mas nunca enjoa. E recebe 5 estrelas por isto.

Avante!


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13 comentários


Volbeat é uma banda dinamarquesa de Stoner Rock/Metal que anda com as influências do Rockabilly. Com vocais competentes e uma pegada Rock 'n' Roll e Country, a banda está conseguindo muito fãs ao redor do globo. Para quem gosta de Stoner/Punk/Rockabilly é uma banda indispensável de se ouvir.
Avante!

Link Removido por Filha da Putagem da Gravadora. Se quiser ouvir essa merda, importe o CD e pague! Pronto, desabafei! =D