9 de set. de 2008


Falar sobre um álbum do Pain Of Salvation nunca foi uma tarefa fácil. Apesar de responder pelo rótulo de Prog Metal, a banda sempre foi diferenciada, não pela banda, mas pela índole de composição visionária de Daniel Gildenlöw.
Muitas pessoas apontam Daniel como um gênio da música, e não é para menos: o feeling que ele obtém nas músicas é totalmente sobrehumano.
O Pain of Salvation apesar de não ter mostrado novidade por estes tempos (além de um corte de cabelo moderno e da saída do baterista, sem contar a inatividade depressiva de Gildenlöw) nos apresentou um autêntico álbum do Pain Of Salvation: Scarsick.
O álbum é um murro bem dado na cara da sociedade contemporânea, recheado de 'fucks' e da revolta de Daniel, que não é das menores. O álbum também continua uma estória que já conhecemos bem: a psicológica e introspectiva The Perfect Element, que fica mais evidente em Kingdom of Loss, Idiocracy e Enter Rain.
O álbum se torna bastante inovador apesar do conceito. Isso incomodou muitos fãs e a crítica levou isso por cima do muro, gerando um buzz absurdo. Músicas como Spitfall e Disco Queen nos apresentam um Daniel muito mais experimentalista e não tão maduro. E esse é o grande ponto alto do CD. Daniel não pensou em fazer um conceito tão amarrado quanto o álbum anterior: BE.
Vocais falados e rapeados, guitarras a lá Tool, disco-dancing, gemidos, J-rock, revoltas e sentimento, muito sentimento. Um álbum que foi injustiçado pela mente de seu próprio criador. Se você não gostou desse álbum, não o entendeu ou pior, ainda nem o ouviu.
Mas se caso não tiver ouvido ainda, aqui está.

Avante.

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