5 de ago. de 2008


Bom, vou começar essa resenha como quem nunca ouviu Damien Rice nas rádios, nas novelas, na mídia em geral. As pessoas comparam a música de Damien com a do irritante James Blunt.
É aí que mora o equívoco: Damien Rice neste CD, "O", se manifesta um músico apaixonado. Um músico que toca para a alma das pessoas, aquele quê de tragédia moderna que as pessoas encaram hoje em dia.
Após um atrito com a sua primeira banda, Damien se muda para a Itália para viver do que plantava e sair cantando na rua para descolar algumas moedinhas. Talvez isso seja mídia, mas eu perfiro acreditar que não.
Com novas idéias em mente, Damien chama Vyvienne Long, que toca piano e violoncelo; Shane Fitzsimons no baixo; e Tomo na percussão; além da linda Lisa Hannigan, para gravar um álbum.
O álbum foi gravado em seu quarto. Felizmente o álbum atingiu proporções gigantescas após o boom da música "The Blower's Daughter".
O cantor já cantou Creep, do Radiohead e a capa de "O" se parece muito com uma capa do The Cure, prova cabal de que, apesar de provinciano, Damien Rice tem uma quedinha pelo Rock Alternativo.
Para quem gosta de Pop, Rock Alternativo, Folk ou mesmo de música depressiva, Damien Rice tá aí, e acredite: ele realmente merece todo o sucesso que faz.

Avante.

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