21 de jun. de 2008


Depois de um tempo inativo, o blog voltará a ser atualizado. A começar pelo, que para mim, é o melhor release de 2008 até o momento. Como já disse anteriormente, no post de Dopoguerra, o Klimt 1918 apesar de bem desconhecido pelas massas, é uma das melhores bandas que circulam pelo cenário alternativo atual, tanto metal quanto rock.
Em Just in Case We'll Never Meet Again, Marco Soellner, mais uma vez, mostra toda sua nostalgia e apreço pela música da década de 80, porém o que mais impressiona nesse álbum, é o fato de que apesar de não haver nenhum elemento característico dos anos 80 visivelmente presente, o álbum possui uma aura nostálgica, algo inexplicável que remete ao passado, assim como o titulo sugere "Soundtrack for the Cassette Generation".
As características principais do Klimt se mantiveram, como os riffs prolongados, atmosféricos e muitas vezes pesados. Ainda que, a maior diferença deste album para seus antecessores seja o fato de que, dessa vez o trabalho possui uma característica muito mais atmosférica, com flertes com o post-rock, ao invés da característica pegada 'catchy' que sempre foi a marca das composições de Soellner.
O album é uma experiência intensa e deliciosa do início ao fim, mas aponto como pontos mais altos: The Breathtaking Days (via lactea) que é a faixa de abertura e a que mais flerta com o post-rock. Ghost of a Tape Listener, Just an Interlude in Your Life e a faixa de encerramento True Love is the Oldest Fear.
Lembrando também que, diferentemente dos antecessores, esse album não possui uma única estrofe cantada em italiano, o que pode desagradar gregos e agradar troianos, porém nada que interfira na arte e intensidade desse lindo album.

Namaste!


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