9 de abr. de 2010


Após o debut bombástico com o cover rocker de Michael Jackson e o acidente no qual todos os integrantes escaparam com sorte, os Alien Ant Farm retornam, com uma força jamais vista e com um estoque de musicalidade muito superior ao do primeiro álbum, ANThology. Afinal, uma experiência de vida (ou de morte) dessas poderia destruir qualquer ser humano. Não foi o que aconteceu com o grupo: o som está ainda mais intrincado, mais pesado e mais bem diversificado que o anterior. O álbum já começa mostrando uma força absurda: A 1000 Days já entra com uma melodia a lá Stone Temple Pilots que não se deixa cadenciar. Drifting Apart já é mais melosa e deixa a parte "I could be what you wanted. I could be what you needed." bem grudada na cabeça. Glow e Quite fazem muito bem a parte de apagar o fogo do CD, para a entrada de These Days, outra pancada melódica. A apenas ok Sarah Wynn faz bem seu trabalho, mas não deixa nada memorável, apenas uma brecha para a excelente Never Meant, que apresenta um Reaggae-fusion bem mamão com açúcar. O riff de Goodbye já entra com tudo e a canção desbica em um refrão no nível do álbum. Tia Lupe é ótima e apresenta um ritmo latino como jamais vimos em qualquer canção do Alien Ant Farm. Rubber Mallet e S.S. Recognize completam o álbum consistentemente e são ótimas canções. Hope vem com seu refrão cativante para esfriar para Words, canção que encerra o álbum assim como ele começou: ótimo.
truANT é o certificado de maturidade de uma banda quase adolescente, que quase passou por um fim trágico e nos entregou um álbum de primeira, viciante.

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