O Aereogramme é uma banda originária de Glasgow, Escócia que foi formada por Craig B, ex-membro da banda de krautrock/post-rock Ganger, e Campbell McNeil, que inicialmente visavam um projeto que consistisse de violões e barulhos eletrônicos. Claro que a idéia evoluiu e o Aereogramme tomou uma forma muito mais ampla e bela.
A influência que o Isis exerceu sobre o Aereogramme é evidente, embora o som etéreo, pesado e insano do Isis tenha sido fundido com orquestrações, belas melodias de piano e guitarra, além de vocais inspirados em pérolas da música depressiva como Anathema, U2, My Bloody Valentine e até Tom Waits.
No último trabalho do grupo, com este nome gigantesco, o Aereogramme nos trouxe um álbum mais cadenciado e emocional, bem puxado para os lados do Post-rock e do shoegaze. Indico o álbum para fãs de Isis, The Gathering, Shoegaze em geral e principalmente Anathema.
Namaste!
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Os Americanos de Chicago da banda The Sea and The Cake, lançam uma obra eclética, e ambiciosa, Nassau. O Cd é uma mescla irreverente de Indie Pop com Jazz, composto por um clima de muita abstração e criatividade, sem deixar de lado a agitação inexplicável do Rock e a psicodelia e a melancolia de vários grupos americanos que estão experimentando o Post-Rock. Na sua constituição encontra-se o guitarrista e vocalista Sam Prekop e o baixista Eric Claridge (dos extintos Shrimp Boat), o guitarrista Archer Prewitt (ex-Coctails) e o baterista John McEntire (Tortuoise). Apesar de inconsistente, Nassau vale muito a sua audição.
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Upload por Tales Santana, do Cinema Cultura (Muito Obrigado, Tales!)
Solens Rötter (port: Raízes do Sol) é o sexto álbum de estúdio da ''banda'' de folk metal Vintersorg. O banda ficou entre aspas pois, Vintersorg é a alcunha de Andreas Hedlund, astrônomo, filósofo e multi-instrumentista norueguês.
Solens Rötter, é um álbum diversificado, onde pode-se notar a maturidade das composições de Andreas, tanto quanto nas suas técnicas vocais, que divergem entre vocais rasgados e limpos, estes que agora tem muito mais potência e beleza do que no passado.
Em Solens Rötter, Vintersorg retoma por totalidade o uso de letras em sueco, o que não acontecia desde 1999 no álbum Ödemarkens Son. Além disso, neste álbum podemos notar uma rica sonoridade resultante da mescla dos seus primeiros trabalhos, orientados ao folk/viking metal, e seus dois últimos álbuns cheios de progressividade e experimentalismo.
Um excelente álbum, me arrisco a dizer que é o ponto alto da carreira de Andreas, no Vintersorg, pois ele possui dezenas de projetos paralelos excelentes. Um álbum consistente, bonito, técnico e empolgante. Listen!
Namaste!
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Marcadores: Folk, Metal, Progressive
Frank Zappa foi um dos maiores artistas do meio músical de todos os tempos, com uma das maiores discografias existentes, dedicou toda sua vida e seu tempo ao amor à música, claro que, intercalando com uma loucura aqui ou ali e uma candidatura a presidente dos EUA.
Seria impossível imaginar o rock ou mesmo a música de hoje sem considerar a influência de Zaapa. Ele foi o pioneiro da fusão entre Jazz e música clássica com o Rock, além de ter sido o criado do gênero musical que viria a ser chamado de Freak Rock.
A música de Frank Zappa é repleta de humor, muitas vezes bem ácido, que geralmente criticava a sociedade americana, o conformismo e o modismo, aliados ao experimentalismo com sua guitarra e com seu jeito peculiar de compor música diretamente em partituras, sem tocar em um único instrumento, fizeram de Zappa e sua trupe ícones da competência e criatividade na música. Além do seu talento, sempre se cercou de excepcionais músicos, tendo ele revelado nomes como Jean-Luc Ponty, Steve Vai, Terry Bozzio e Vinnie Colaiuta.
Em Over-nite Sensation, talvez seu álbum comercialmente mais bem sucedido, Zappa viu seu nome finalmente ser aclamado pela crítica e pela mídia, que haviam sido bastante resilientes ao seu estilo ácido e maluco. Dirty Love e Camarillo Brillo, presentes no álbum fazem parte da lista de faixas emblemáticas de sua carreira.
Namaste!
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Marcadores: experimental, Freak Rock, Rock
O Brasil nunca foi muito inovador em relação ao Metal, para sermos bastantes sinceros, não há nenhuma inovação, são as mesmas fórmulas utilizadas por bandas do passado ou mesmo fórmulas que seguem determinada tendência. É óbvio que temos bandas ótimas no cenário Metal Farofa (Fates Prophecy, Torture Squad, *insira banda brasileira de metal farofa aqui*, etc. etc. etc.
Tendo isto em mente, vamos falar de mais uma banda brasileira, com um ótimo poderio, de nível internacional: O Eminence.
Eminence é aquele tipo de banda que você nunca viu na vida e do nada, os caras lançam um álbum muito bem gravado, com uma mixagem decente e com músicas relativamente poderosas, o The God Of All Mistakes (belo título). Voltando ao início do texto, não espere nada novo. As composições são boas sim e cumprem o papel. A banda mineira, formada por Wallace Parreiras, Alan Wallace Bello, Rodrigo Nunes e André Márcio desesempenham um Power Trash semelhante aos Machine Head e lembram, ouvindo muito bem, os suecos do Soilwork. O que no final das contas, não é tão farofa assim. Recomendado para quem está afim de ouvir uma banda brasileira e sei lá, ficar com um mínimo de orgulho dessa droga de país.
Só pra constar: o Eminence está em turnê pela Europa.
Avante.
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Quando se toca no assunto de música gótica e não se cita o nome de Nina Hagen, eis que meu amigo comete um equívoco, para quem acha que a cena gótica se baseia em Bauhaus, Sisters of Mercy e Joy Division e suas cópias inúteis, eis aqui o impulso para você mudar de idéia: Switchblade Symphony; que fora inicialmente mixado por Nina Hagen no começo do projeto em 1989 em São francisco na Califórnia. Percursores da tematica "Darkwave" fazendo referências ao universo de Tim Burton e obras sombrias como Frankenstein de Mary Shelley, Tina Root (Vocal) e Susan Wallace(Teclados/Samplers) fazem um som sombrio de arrepiar a espinha, com influências de trip-hop e Dark Eletronic, o segundo e melhor release da banda "Serpentine Gallery" (um clássico do gênero) é a pedida pra quem quer se jogar no sofá, relaxar, e curtir um som de qualidade.
Marcadores: Dark Wave, Electronic, Gothic
Os americanos do Isis são a menina-dos-olhos do cenário emergente do Post-Metal. A sua sonoridade Sludge aliada à influência etérea do post-rock constroem o som complexo e lindo do Isis. Em Panopticon, eles mostram uma face um pouco menos bruta e mais atmosférica. A gravação do álbum soa um pouco suja, o que só faz em adicionar profundidade e cores escuras à já obscura música. O instrumental mostra boa técnica, mas nenhum dos instrumentos rompe a barreira da harmonia, tornando o álbum coerente sem exageros técnicos. Os vocais roucos e sofridos, as vezes quase guturais, de Aaron Turner que aparecem vez ou outra adicionam feeling e quebram o gelo da instrumentalidade inerente desse gênero. Na minha opinião, o Isis, junto com seus amigos do Pelican são a dianteira do Post-Metal que vêm ganhando ótimos nomes, como o Minsk e até, em partes, o Agalloch.
Namaste!
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Marcadores: Alternative, experimental, Metal
Já foram postados álbuns da banda Pain of Salvation, por aqui e eu GARANTO que vocês já devem conhecer o tal de Kristoffer Gildenlöw. Após ter saído da banda Pain of Salvation por causa da sua mulher, Kristoffer embarca em um projeto bastante curioso de fazer música, não importa o gênero, não importa quem vai ouvir. A proposta é fazer uma música sensível e cheia de sentimento.
Eis que Synchronized sai e certamente surpreende. O CD, composto de 11 músicas, é realmente um trabalho bem feito e bem tocado. O trabalho é um encontro de águas entre o Rock Progressivo e o lado mais sublime da música Pop, com belos momentos de Trip Rock, de Música Atmosférica, de Industrial e de New Wave, garantindo ao ouvinte uma experiência bastante agradável. O álbum é composto de melodias bastantes fortes, com momentos que dão até um aperto no coração, mas, por outro lado, ele peca exatamente pela sua diversidade. Points of View, Green Knees, Sadness, e Childhood's Dream acertam na mosca e fazem bonito, mas músicas como Candyland e Wounded apenas provam que algo está faltando na obra. E digo mais: tais músicas tornam o álbum um pouco inconsistente.
Os vocais de Kristoffer apenas provam que a família Gildenlöw é bastante talentosa no meio musical. O cara canta demais! Temos a participação especial de Devon Graves na música Wash it Away, outra canção que marca muito o disco.
Recomendado para os fãs de Pain of Salvation, pros entusiastas do famoso New-Prog e pra quem gosta de ouvir uma música mais sublime.
Avante!
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Marcadores: Avantgarde, Progressive, Rock, Trip
Os japoneses do Dir en Grey vem quebrando barreiras com sua música. A banda que se originou dentro do movimento Visual Kei, com aqueles japas todos espalhafatosos parecendo glam rockers vindos do inferno, foi adicionando elementos externos em sua música ao decorrer da carreira. Além do J-rock inerente do movimento, hoje eles usam de elementos do New Metal, Heavy Metal, Rock progressivo, pop, dub, punk e tudo mais que você puder imaginar. Em Withering to Death eles mostram muita energia e agressividade em faixas como C, Merciless Cult e Saku, enquanto ao mesmo tempo usam da mistura de inglês e japonês em faixas mais cadenciadas e melódicas, próprias para a mídia como THE FINAL, Machiavellism e Itoshisa ha Fuhai Nitsuki.
O Dir en Grey foi a primeira banda japonesa a excursionar dentro dos grandes festivais de rock e metal da Europa e Estados Unidos, tocando ao lado de gigantes do gênero.
Uma banda muito diferente que vem conquistando cada vez mais espaço pela excelência e coragem desses bravos japinhas. Vale a audição, tenho certeza que os que não acreditam muito nos japoneses como músicos de primeira vão se surpreender.
Namaste!
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Marcadores: Alternative, Metal, Rock
Dave Matthews Band é uma banda norte-americana formada em Charlottesville, Virgínia em 1991, pelo cantor e guitarrista Dave Matthews, baixista Stefan Lessard, Leroi Moore, que toca uma variedade de instrumentos de sopro indo do saxofone à flauta, o violinista Boyd Tinsley, baterista Carter Beauford e tecladista Peter Griesar. Todos conheçeram Dave em Charlottesville.
Com um som sensível e composições delicadas, a banda é bastante cultuada no meio alternativo, pelos versos introspectivos de Dave Matthews e também pelo teor das músicas, que vão do pop ao rock progressivo, com sua forte influência Folk.
O álbum de estréia da banda é muito bonito, encanta e, com certeza, irá fazer quem baixar este álbum procurar coisas mais recentes sobre o sexteto. Só a música Seek Up já vale a audição do álbum.
Avante!
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Marcadores: Folk, Progressive, Rock
Os Dresden Dolls são uma dupla de Boston, formada por Amanda Palmer (vocais e piano) e Brian Viglione (Bateria). Eles se descrevem com Cabaret Punk Brechtiano e usam um visual maquiado e retro, como sugere o rótulo. O som dos Dresden Dolls é bem diferente, e apesar de apenas contar com piano e bateria, o talento de Amanda Palmer é bem evidente logo de cara, pois sua bela voz e seu jeito excêntrico e frenético apoderam-se do som de tal forma que é dificil dizer que existem apenas 2 instrumentos ali. Para ilustrar melhor a sonoridade da dupla fica aqui o video-clipe de Shores of California, faixa de Yes, Virginia.
Namaste!
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Marcadores: Alternative, Misc, Pop
OSI é um dos muitos projetos paralelos do mega-baterista Mike Portnoy (Dream Theater) e do genial tecladista Kevin Moore (ex-Dream Theater, Chroma Key), porém, o OSI é bem diferente do prog metal do Dream Theater. Não que não seja progressivo, mas é uma proposta muito original e diferente, que fica realmente dificil de descrever em palavras o verdadeiro som do OSI.
Imagine uma improvável mistura de Rush,Tool e Super Metroid(o jogo de Snes). Bem, não é nada disso, mas também é por aí.
Deixo para que todos tirem as próprias conclusões sobre o projeto, no qual Portnoy conseguiu recrutar o gênio enjoado Kevin Moore, juntamente com Jim Mattheos (Fates Warning) em mais um super-grupo do prog-metal que mais uma vez tem excelência em qualidade.
Namaste!
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Marcadores: Metal, Progressive